BUSCAPÉ

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Olá pessoal Desculpa sumir , meu pc queimou e estou providenciando um outro mais rapido possivel para que assim eu possa postar mais novidades da biblia para todos voces,pesso desculpa por nao notificar mas ficar sem pc é muito ruim, tanto para mim quanto para vcs que acessam meu blog pesso que tenham passiencia pois logo voltarei atenciosamente hugo

domingo, 17 de março de 2013

Se me perseguiram a mim, perseguirão também a vós

O evangelho de hoje é tirado de João 15,18-21. Nele, Jesus fala aos discípulos sobre o ódio que o mundo pode ter para com eles. Se odeia os discípulos, por primeiro o mundo odiou a Ele. Se persegue os discípulos, Ele foi o primeiro a ser perseguido.
Jesus, no entanto, não temeu nem o ódio nem a perseguição. Pelo contrário, manteve-se fiel à vontade de Deus, seu Pai, para que o mundo pudesse perceber que poderia viver de uma lógica diferente, lógica esta baseada na obediência à missão recebida. A fidelidade vivida na palavra de Jesus é que fará com que o mundo mude a sua ideia a respeito dos cristãos.
 
Isto nos faz refletir sobre a nossa fé. Uma fé que precisa ser protegida e defendida com as armas é fraca. A história está consciente do paradoxo que faz com que a fé cristã se torne mais forte quando é perseguida. O sangue dos mártires, escreveu Tertuliano, é semente de novos cristãos.
Atualmente, o termo “mártir” está sendo usado de maneira imprópria para tudo. É usado para definir qualquer uma morte por uma causa, como o fazem os homens-bombas palestinos ou aqueles que morrem querendo promover uma revolução social em seu país. Também é usado pelos fanáticos que definem a sua ação como “guerra santa”.
 
Mas o verdadeiro martírio não provoca sofrimentos maiores para os outros nem para o próprio mártir, porque o verdadeiro mártir é aquele que dá testemunho de Cristo. Este sofre simplesmente porque é cristão!
Na história, o século XX, por exemplo, pode ser definido como o século do martírio. Nele, os cristãos armênios foram trucidados pela Turquia, os católicos foram esmagados no México, cremados na Alemanha nazista, deportados para os gulags na ex-União Soviética, na Europa do Leste, na China, no Vietnã e no Sudão. 
 
No mundo do século XXI, levanta-se um clamor por justiça no Iraque, no Egito e em outros países nos quais os cristãos são minoria e são mortos dentro das próprias igrejas durante as celebrações. No mundo descristianizado do Ocidente, que vive a falsa experiência da defesa das minorias, ninguém assume a defesa dos cristãos, como se todas as atrocidades cometidas no mundo desde o início do cristianismo fossem realizadas pela Igreja.
O elenco poderia continuar e, para falar das coisas que acontecem no nosso país, podemos dizer que há muitos católicos que enfrentam um martírio branco, isto é, sem derramamento de sangue, tentando viver a fé em um mundo em que cristãos de outras denominações os atacam somente porque querem manter a própria identidade na santidade, e muitos cristãos, até mesmo católicos, atacam a própria Igreja por causa do seu ensinamento no campo da moral, que tem por fundamento a revelação de Cristo.
Não fiquemos surpresos com isso, mas devemos nos alegrar e ficar felizes: Deus permite isso para que o mundo veja que nós somos amados por Ele e é assim que Ele nos salva. Nisso não somos diferentes de Jesus, mas podemos ter a certeza de que receberemos a nossa recompensa de acordo com a fidelidade a Deus que tivermos vivido no mundo.

terça-feira, 12 de março de 2013

Mais alvo que a neve 

Os Salmos 51 e 32 são salmos de penitência, escritos depois que Davi confessou seu pecado. Assim como o Salmo 32 faz alusão a vestimentas, para ilustrar o conceito da cobertura de Deus para o pecado, o Salmo 51 também menciona a figura das vestes como cobertura para o pecado. Mas no Salmo 51 a ênfase está nos agentes de lavagem e branqueamento usados para limpar as vestes, e em seu significado espiritual. Em outras palavras, nesse salmo, Davi metaforicamente lavou sua “roupa suja”.
No salmo 51:2, Davi pediu que Deus o lavasse completamente. O que essa lavagem implica? Como as imagens “Purifica-me com hissopo” e “mais alvo que a neve” (v. 7) nos ajudam a entender a natureza dessa limpeza?
A palavra que Davi usou, nesse caso, para lavar, é usada em outros lugares nas Escrituras para se referir à lavagem de uma vestimenta (Gn 49:11 Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas.e Êx 19:10 Disse também o SENHOR a Moisés: Vai ao povo e purifica-o hoje e amanhã. Lavem eles as suas vestes). Purificar sugere a ideia de fazer expiação pelo pecado. O hissopo, uma planta cinza-esverdeada, da família da manjerona, era usado como tempero e tinha propriedades medicinais; por isso, era tanto fator de nutrição quanto de cura. O hissopo, como Davi sabia muito bem, tinha uma longa história em Israel. Ela foi usada no primeiro ritual da Páscoa (Êx 12:22 Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã.), era usada no dia da purificação de um leproso ou uma casa (Lv 14:6 Tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o estofo carmesim, e o hissopo e os molhará no sangue da ave que foi imolada sobre as águas correntes. E, sobre aquele que há de purificar-se da lepra, aspergirá sete vezes; então, o declarará limpo e soltará a ave viva para o campo aberto. Lv 14:49 Para purificar a casa, tomará duas aves, e pau de cedro, e estofo carmesim, e hissopo,), e na oferta da novilha vermelha para a purificação de homens e de objetos impuros por causa do contato com mortos. Moisés usou hissopo na ratificação da aliança

porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamentos segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e aspergiu não só o próprio livro, como também sobre todo o povo, dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu para vós outros. (Hb 9:19, 20).

Todos esses usos significam que o hissopo era um poderoso agente de limpeza. O uso de hissopo por Davi mostra que ele compreendia que somente o remédio com o maior poder purificador poderia limpá-lo da mancha do pecado. E esse remédio é o sangue expiatório de nosso Salvador.

7. No Salmo 51:10, Davi suplica que Deus crie nele um coração puro. O que significa ter um “coração puro”?

Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.  Salmo 51:10

Deus não apenas purifica o coração da iniquidade; Ele cria em Seu filho perdoado um novo coração. Um coração novo é uma nova mente. Paulo nos exorta: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12:2), “mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo” (Tt 3:5, 6).

A oração pelo perdão deveria sempre estar unida com a oração pela renovação do coração e vida santa. Davi desejava ser revestido de uma natureza inteiramente nova, nos aspectos mental e moral. Ele orava para ser firme na obediência e não ser privado da orientação do Espírito Santo.


 

sexta-feira, 8 de março de 2013

2 pedro 1.20-21


A Bíblia afirma ser inspirada por Deus. Isto pode não significar muito para quem não acredita nela, mas é uma afirmação importante, pois há poucos livros no mundo que afirmam ser inspirados por Deus. De fato, a maioria dos livros assume ser simples obra humana. O fato da Bíblia afirmar ser inspirada já a coloca numa categoria destacada perante outros livros. Logicamente, sua afirmação precisa ser verificada de alguma forma, assim como também examinamos todos os livros que se dizem divinos.
A declaração de inspiração, contudo, é explícita em muitos textos: 2 Timóteo 3.16-17 e 2 Pedro 1.20-21.
2 Timóteo 3.16-17
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
2 Pedro 1.20-21
“sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
Estas afirmações de sua inspiração divina querem dizer que Deus estava por trás dos autores humanos, durante a redação dos livros individuais que compõem a Bíblia. A expressão chave de 2 Timóteo 3.16 é a frase “Toda Escritura é inspirada por Deus” é explicada por 2 Pedro 1.21 que diz que os autores humanos que escreveram a Bíblia, fizeram isto sob a influência e controle do Espírito Santo, de forma que o que eles falaram não era deles, mas de Deus.
 
Tal declaração bíblica elimina todo tipo de mal entendido sobre o significado da chamada “Inspiração da Bíblia”. O texto mostra que os homens falaram da parte de Deus, mas ainda como homens, ou seja, não era um processo de simples ditado ou de “psicografia”. O Espírito Santo, agindo nestes profetas, fez com que falassem a vontade de Deus usando as palavras e o estilo do próprio autor. O resultado é divino em verdade e origem, mas humano em formato.
A aceitação da Bíblia como livro inspirado por Deus é um ato e decisão de fé: isto quer dizer que não se aceita este ensino sem confiar em Deus. Contudo, a Escritura não apela para a irracionalidade ou superstição. As Sagradas Escrituras mostram as evidências de ser um livro inspirado por Deus. Quando estudamos a Bíblia à luz de certos ramos verdadeiros do conhecimento humano, percebemos, facilmente, a inspiração divina da Bíblia.
Se a Bíblia fosse um livro, “cheio de erros”, como dizem alguns, a afirmação de ser um livro inspirado por Deus estaria comprometida, pois, se um livro erra a todo instante, é obra humana e de pouco valor. Contudo, o que se observa é que a Bíblia é um livro “cheio de acertos” em todas as áreas do conhecimento humano: história, geografia, ciências biológicas, psicologia, etc. Embora a Bíblia não seja livro texto destas matérias, sua afirmações em cada uma destas áreas, sempre pode ser verificada como correta.

As profecias bíblicas, contudo, são uma das provas mais importantes a favor de sua inspiração. Só um livro escrito sob a direção de Deus, poderia prever detalhes da história e, sobretudo, da carreira de Jesus na terra, com tanta precisão e antecedência.
Estas “provas” da inspiração da Bíblia podem ser encontradas em muitos livros sobre a fé cristã. O próximo capítulo deste livro trata um pouco desta questão. No momento, contudo, basta afirmar e lembrar que a Bíblia é inspirada por Deus e, portanto, precisaria chegar a nós bem conservada para que pudesse ser útil. E foi exatamente isto que aconteceu

domingo, 3 de março de 2013

“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” - Filipenses 4:6-7

Este é um dos textos mais reconfortantes e encorajadores da Bíblia. Os crentes podem sempre encontrar força renovada aqui. A maravilhosa verdade é que Deus está presente conosco sempre. Ele está perto de cada crente cada momento de cada dia e Ele sabe o que estamos passa
Não andeis ansiosos por coisa alguma contrasta com estar preocupado que revela uma falta de confiança na soberania e poder de Deus. Como crentes, temos que realizar que a nossa confiança na vida não vem de nós mesmos, mas do Deus todo-poderoso do universo. É por isso que Paulo nos diz para não se preocupar com nada. Se nós nos preocupamos estamos basicamente dizendo que Deus não pode lidar com o assunto. Por outro lado temos que levar tudo a Deus em oração e a Sua paz guardará os nossos corações e mentes. Crentes, que permanecem firmes em Cristo, respondem a testes e suportam as dificuldades com a oração agradecida.
Jesus disse aos Seus seguidores, no Sermão do Monte. “Não se preocupem com a comida ou com a bebida que precisam para viver ou mesmo com as roupas que precisam para se vestir. … Não se preocupem com o dia de amanhã … (Mateus 6:25-34).

Temos um Pai celestial que nos ama, cuida de nós, e é capaz de ajudar e apoiar-nos – então por que se preocupar ou ficar ansioso? 
Mas em tudo, pela oração e súplica. Paulo enfatiza a nossa grande necessidade de levar todas as coisas, sem exceção, a Deus em oração. Assim que temos uma necessidade ou problema devemos levar-lo ao Senhor em oração. Apresentamos os nossos pedidos ao Senhor com confiança dependendo de Sua segura provisão para nos ajudar em nossos momentos de necessidade.
Lembre-se do servo de Abraão junto à fonte em Naor pedindo orientação específica para encontrar uma noiva para Isaque (Génesis 24:12-14), ou Ezequias, espalhando a sua carta de Senaqueribe inimigo diante do Senhor no Templo (Isaías 37:14-20). 

Com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus. A atitude que devemos ter ao apresentar nossas súplicas ao Senhor é uma de agradecimento confiando Nele para as respostas que Ele irá revelar a nós através do Espírito Santo. Deus faz tudo trabalhar junto para o nosso bem e Sua glória. 
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” Deus nos dará uma paz além do entendimento que guardará o nosso coração e mente ao resistir e permanecer firme no Senhor. 1 Pedro 5:10 diz: “E o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar e fortalecer.” Deuteronômio 31:6 nos lembra que: “Deus não nos deixará ou nos abandonará.”
 
Podemos ter essa paz maravilhosa como crentes. Deus vai responder às nossas solicitações de Sua maneira e em Seu tempo, e nos dará a Sua paz que excede todo o entendimento. É uma paz que é maior que qualquer coisa que jamais poderiamos imaginar. É um fator de estabilidade e segurança que nos dará descanso no nosso soberano Pai. “Por isso devemos nos aproximar com confiança do trono do nosso Pai que é cheio de amor, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para nos ajudar na hora em que precisarmos.” (Hebreus 4:16) 
É preciso haver rendição diária, e um renovado compromisso com O único que nos guia e nos mantém forte. Uma vez que temos paz com Deus, podemos então ir desfrutar da paz de Deus no dia a dia. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” (Isaías 26:3).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Descansando com o Senhor

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército. E havendo DEUS terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou DEUS o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. (Gênesis 2:1-3).
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu DEUS; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o SENHOR abençoou o dia de sábado, e o santificou”. (Êxodo 20:8-11).
Este é o grande sumário da Criação, e o relato de sua celebração. Os dias da Criação são suficientemente designados por serem numerados, mas o dia que celebra a criação completa é honrado por ter um nome. O nome do sétimo dia é “sábado”. Assim um duplo propósito é atendido. Com a designação do sétimo dia é ele distinguido de todos os outros dias, e pela enumeração dos demais dias, o fato de ser o sábado definidamente um dia que sempre ocorre é tornado proeminente. Mas o texto narra a sua própria história quanto ao dia que é o sábado; e é um dos mandamentos certos de DEUS que “permanece para todo o sempre” (Salmo 111:8). O que devemos fazer aqui é chamar a atenção às lições espirituais a serem aprendidas pela concessão do sábado ao homem.
CRISTO, como bem sabemos, é o grande Criador. Ele é a sabedoria de DEUS, e o poder de DEUS. “Pois Nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coias. Nele tudo subsiste”. (Colossenses 1:16 e 17). “Sem Ele nada do que foi feito se fez”. (João 1:3). 

Quando o registro declara que em seis dias DEUS fez os céus e a terra, significa DEUS em CRISTO, pois CRISTO é a única manifestação de DEUS conhecida aos homens. Portanto, também sabemos que  deve ter sido CRISTO que des­cansou no sétimo dia, após completar a obra da Criação, e que foi CRISTO que abençoou o sétimo dia, e o santifi­cou. Assim, o dia de sábado é um enfático senso do “Dia do SENHOR”. (Apocalipse 1:10).
Por que o sábado foi feito? “O sábado foi feito por causa do homem”. (Marcos 2:27). É para ele, no sentido que é não é contra ele. Não se trata de algo arbitrário imposto ao homem, – algo para ele observar sim­plesmente porque DEUS assim diz – mas algo que lhe é dado para sua ajuda. É uma bênção que DEUS lhe concedeu. Está entre “as coisas que conduzem à vida e à piedade” (II Pedro 1:3), concedidas a nós por Seu divino poder.
Por que foi o sábado concedido? O SENHOR, mediante o profeta, oferece a resposta nestas palavras: “San­tificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o SENHOR vosso DEUS”. (Ezequiel 20:20). Um sinal é uma marca pela qual as pessoas devem conhecer a DEUS. Portanto, não há lugar para supor que o sábado foi simplesmente para o propósito de distinguir os judeus das outras pessoas. Foi feito antes que os judeus tivessem existência. Foi para que pudessem conhecer a DEUS; e aquilo que serviria para fazê-los conhecer a DEUS serviria ao mesmo propósito para todas as demais pessoas. Foi dado a Adão no princípio para o mesmo propósito, – a fim de que ele conhecesse a DEUS e se lembrasse dEle.
Mas, como o sábado seria um sinal de que os homens conheceriam a DEUS? A resposta a isto é encontrada na epístola aos Romanos: “Porquanto o que de DEUS se pode conhecer é manifesto entre eles, porque DEUS lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de DEUS, assim o Seu eterno poder como também a Sua pró­pria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coi­sas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis”. 
 
 (Romanos 1:19 e 20). Temos somente que lembrar de algumas das coisas notadas nas páginas precedentes para ver como DEUS é conhecido por Suas obras.
Contudo, novamente surge a pergunta: Como o sábado nos faz conhecer o verdadeiro DEUS? Ora, aca­bamos de ler que o eterno poder e divindade do Criador são vistos das coisas que Ele criou, e o sábado é o grande memorial da Criação. O SENHOR descansou no sétimo dia, após os seis dias da Criação, e abençoou e santificou o dia, porque nele havia descansado de todas as Suas obras. Assim, lemos: “Grandes são as obras do SENHOR, consideradas por todos os que nelas se comprazem. Em Suas obras há glória e majestade, e a Sua justiça permanece para sempre. Ele fez memoráveis as Suas maravilhas; benigno e misericordioso é o SENHOR”. Algumas versões traduzem mais literalmente: “Ele fez um memorial para as Suas maravilhosas obras”. (Salmo 111:2-4).
A única coisa necessária para o homem aprender nesta vida é DEUS. O poeta pode nos dizer que o estudo apropriado da humanidade é o homem, mas o SENHOR nos diz que o estudo apropriado da humanidade é DEUS.
Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o SENHOR, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o SENHOR”. (Jeremias 9:23 e 24).
 Ao conhecê-Lo nós temos tudo quanto vale a pena conhecer, pois Ele é a verdade, e toda a verdade. JESUS CRISTO é a sabedoria de DEUS, e nEle estão contidos “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento”. (Colossenses 2:3).
O sábado tem o propósito de termos em mente o poder criativo de DEUS, que é Sua característica distinti­va. Mas o poder criativo é o poder do evangelho, de modo que aquilo que celebra a Criação também celebra a redenção. CRISTO é o Redentor, porque nEle todas as coisas foram criadas. Ele concede a graça de DEUS aos ho­mens por Seu poder criador. O poder que salva os homens é o poder que criou os céus e a terra. Assim, quando o salmista declara que o SENHOR estabeleceu um memorial para as Suas maravilhosas obras, acrescenta imediatamen­te: “Benigno e misericordioso é o SENHOR”. Em CRISTO, a graça do PAI é revelada. “E o verbo Se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do PAI”. (João 1:14).
 Ele concede a Sua graça, que oferece ajuda em tempo de necessidade, pelo mesmo misterioso e extraordi­nário poder pelo qual Ele criou a Terra; pelo mesmo poder pelo qual os raios do sol transmitem vida às plantas da terra.
Notem quão inseparavelmente CRISTO está ligado ao sábado. É por meio dEle que todas as coisas são criadas, e são todas mantidas. Mas as obras de DEUS revelam o Seu eterno poder e Divindade; e CRISTO é o poder de DEUS, e nEle habita toda a plenitude da Divindade corporalmente. Portanto, as obras da criação revelam o poder e divindade do SENHOR JESUS CRISTO. O sábado é o grande memorial das maravilhosas obras de DEUS em CRISTO, e assim é o grande sinal da divindade de CRISTO. Observar o sábado como DEUS designou por ocasião da Criação é reconhecer a divindade de CRISTO. Na medida em que a pessoa deixa de observar o sábado do SENHOR em espírito e em verdade, falha em reconhecer a divindade de CRISTO, e em receber o benefício que deriva do fato de Sua divindade.
Isso é indicado nas palavras de CRISTO aos fariseus que injustamente acusavam a Ele e aos Seus discípulos de quebrantarem o sábado, porque satisfaziam sua fome nesse dia, e devido a que curara um homem no sábado. Dis­se Ele: “O Filho do homem é SENHOR até do sábado”. (Mateus 12:8). Não é de pouca monta o fato de ser Ele o SENHOR do sábado. Ser SENHOR do dia de sábado significa que Ele é o Criador dos céus e da terra – que é SENHOR de tudo.
Há uma bênção especial ligada ao sábado. É verdade que muitos que professam observar o sábado não recebem essa bênção; mas isso se dá porque realmente não O conhecem. A declaração da Escritura é de que DEUS abençoou o sétimo dia, e o santificou. Ele abençoou o dia. Não há dia da semana em que os homens possam não ser abençoados pelo SENHOR. Na verdade, tanto bons quanto maus são igualmente objetos das bênçãos de DEUS cada dia. Não somente assim, mas os que buscam o SENHOR podem encontrar bênçãos especiais a qualquer época. O SENHOR está sempre perto, e sempre Se dispõe a abençoar; todavia, há uma bênção que acompanha o dia de sábado e que não pode ser achada em nenhum outro lugar. É a bênção sabática. DEUS colocou a Sua bênção sobre o sába­do, e a bênção sabática somente acompanha o sábado. Ninguém pode encontrar algo onde tal não exista. A bênção sabática não foi colocada sobre nenhum dia, exceto o sétimo; portanto, não pode ser encontrada em nenhum outro lugar.
Para que é essa bênção? É para o mesmo propósito por que todas as bênçãos de DEUS são concedidas. “Tendo DEUS ressuscitado ao Seu Servo, enviou-O primeiramente a vós outros para vos abençoar, no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades”. (Atos 3:26). DEUS abençoa os homens, não porque são bons, mas a fim de que possam tornar-se bons. Todas as Suas bênçãos têm o propósito de afastá-los do pecado para vol­verem-se a Ele. Se os homens conhecem o SENHOR, então as bênçãos que Ele concede têm o propósito de atraí-los para mais próximo dEle ainda. Assim se dá com o sábado. É para volver os homens a DEUS, lembrando-os de Sua bondade e gracioso poder. O poder da Criação é o poder de CRISTO. CRISTO é de DEUS, “feito para nós sabedoria, e justificação, e santificação, e redenção”. O poder pelo qual Ele nos dá essas coisas é o poder pelo qual criou os mundos. Portanto, encontramos um sentido mais profundo nas palavras do SENHOR. “Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o SENHOR que os santifica”. (Ezequiel 20:12). A bênção do sábado é a bênção da santificação. Sendo o sábado o memorial da Cria­ção de DEUS, deve fazer-nos conhecer o poder de DEUS para nos tornar inteiramente novas criaturas em CRISTO.
Não se perca de vista que o sábado foi dado ao homem no Éden, antes que o pecado entrasse no mundo. Trabalho foi confiado a Adão, mas não era um trabalho cansativo. O trabalho não faz parte da maldição, mas o cansaço do trabalho sim. Não foi senão depois da queda que foi dito a Adão: “Maldita é a terra por tua causa: em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado: porque tu és pó e ao pó tornarás”. (Gênesis 3:17-19). Tudo isso se deu porque ele havia pecado. Se tivesse se mantido leal a DEUS, a terra teria produzido abundantemente apenas o que é bom, e o trabalho teria se revelado um prazer. Contudo, o sábado teria sido observado, não como um descanso para o corpo, que jamais se faria cansado, mas como um período de deleitosa comunhão com DEUS.
Uma lição prática pode ser aprendida neste ponto a respeito da legislação sabática. Se o sábado fosse meramente para o propósito de dar aos homens repouso físico, a fim de que pudessem ser capazes de começar o empenho por riqueza mais decididamente na semana seguinte, seria possível que o governo requeresse que todos os homens observassem o sábado. Mas, sendo que o repouso do sábado é de caráter espiritual, patenteia-se a im­possibilidade de se obrigar quem quer que seja a observar o dia de repouso. As coisas espirituais pertencem ao ESPÍRITO de DEUS. O repouso sabático, sendo espiritual, é o repouso que somente o ESPÍRITO de DEUS pode conce­der, e o ESPÍRITO de DEUS não está sujeito a atos do parlamento, ou decretos de tribunais. Embora o sétimo dia, o dia que o próprio SENHOR abençoou e santificou, fosse o dia buscado para ser imposto, o resultado seria o mesmo. DEUS não Se vale de compulsão, e Ele não autorizou homem nenhum ou qualquer corpo de homens a empregá-lo em Seu lugar. O sábado é para o homem; é a maior bênção que DEUS tem para o homem. É o que lhe mostra o poder pelo qual pode ser salvo. Obrigar os homens, portanto, a observar o sábado seria o mesmo que obrigá-los a serem salvos. CRISTO declara que Ele atrairia a Si todos os homens, mas não os obriga a vir. Ele é o Bom Pastor; como tal vai à frente das ovelhas, e as conduz por Sua voz, mas não as força com uma vara.
Está claro que a mera restauração corporal não é o objetivo do dia de sábado, e que apenas abster-se de tarefas físicas não constitui absolutamente a essência da observância sabática. Contudo, a cessação integral de to­das as nossas obras, seja da espécie que for, está implícita no sétimo dia. Isso não só com o fito de nos conceder tempo para contemplar as obras de DEUS sem interrupção, mas para causar uma lição muito necessária de confian­çaem DEUS. Aocessarmos todos os nossos labores pelos quais conseguimos os meios para viver, é-nos lembrado o fato de que DEUS nos supre não somente bênçãos espirituais, mas também as necessidades temporais. Portanto, reconhecemos que, ainda que em obediência ao Seu mandamento trabalhemos pelo nosso pão diário, dependemos tanto dEle quanto se nada fizéssemos.
Um entendimento apropriado do sábado e de seu objetivo, portanto, para sempre descartaria a indagação que frequentemente surge nas mentes das pessoas convencidas de que devem obedecer a DEUS na questão da ob­servância sabática. A questão é: “Se tenho que observar o sétimo dia, como obterei o meu sustento? Certamente perderei o meu posto, e sendo que comparativamente poucas pessoas observam esse dia, e é o principal dia de negócios da semana, não terei condições de encontrar emprego. O que posso fazer?” Digo que uma pergunta des­sas jamais será formulada por alguém que conhece a natureza e objetivo do sábado. Ele saberá que o próprio sá­bado oferece a resposta. A própria ideia da observância do sábado é de perfeita confiança em DEUS, cujo poder trouxe o universo desde o nada, e o sustém, e cujo amor por Suas criaturas é igual a Seu poder de lhes fazer bem.
Responderá também à indagação, ou melhor, impedirá que seja suscitada, sobre se um homem deve num caso extremo trabalhar no sábado na lavoura, quando esta parece ser a única esperança de garantir a safra. Ele saberá que o DEUS que pode fazer o milho crescer, é plenamente capaz de protegê-la, ou fazer ampla provisão para ele doutro modo se a colheita tiver que ser destruída. Mas todos entenderão que a perfeita observância do sábado é coerente com a concessão de todo cuidado necessário aos afligidos, pois o próprio sábado nos faz lem­brar que DEUS é “misericordioso e compassivo”.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Tirarei o Coração de Pedra  |

Ezequiel 11:19 - E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;

Usando o profeta Ezequiel, o Senhor diz ao Seu povo em exílio que o preço para a liberdade final da escravidão é um coração sensível à comunhão com Ele: “Eu lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11:19).

A imagem usada pelo Senhor é expressiva. Coração de pedra é sinônimo de dureza, de insensibilidade. Crente com coração de pedra não se compadece, não intercede, não anda a segunda milha.

Uma vida religiosa que está ficando sem graça, sem poder, sem alegria, está refletindo um coração de pedra. O Senhor quer ajudar. Ele está disposto a ajudar todo aquele que, contrito e arrependido, procura o Seu perdão e a Sua recuperação. Um coração que se volta para o Senhor passa a ficar sensível como um “coração de carne”. Quando isso acontece, o coração de pedra é retirado. “Dá-me, filho Meu, o teu coração!”/