BUSCAPÉ

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Descansando com o Senhor

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército. E havendo DEUS terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou DEUS o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. (Gênesis 2:1-3).
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu DEUS; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o SENHOR abençoou o dia de sábado, e o santificou”. (Êxodo 20:8-11).
Este é o grande sumário da Criação, e o relato de sua celebração. Os dias da Criação são suficientemente designados por serem numerados, mas o dia que celebra a criação completa é honrado por ter um nome. O nome do sétimo dia é “sábado”. Assim um duplo propósito é atendido. Com a designação do sétimo dia é ele distinguido de todos os outros dias, e pela enumeração dos demais dias, o fato de ser o sábado definidamente um dia que sempre ocorre é tornado proeminente. Mas o texto narra a sua própria história quanto ao dia que é o sábado; e é um dos mandamentos certos de DEUS que “permanece para todo o sempre” (Salmo 111:8). O que devemos fazer aqui é chamar a atenção às lições espirituais a serem aprendidas pela concessão do sábado ao homem.
CRISTO, como bem sabemos, é o grande Criador. Ele é a sabedoria de DEUS, e o poder de DEUS. “Pois Nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coias. Nele tudo subsiste”. (Colossenses 1:16 e 17). “Sem Ele nada do que foi feito se fez”. (João 1:3). 

Quando o registro declara que em seis dias DEUS fez os céus e a terra, significa DEUS em CRISTO, pois CRISTO é a única manifestação de DEUS conhecida aos homens. Portanto, também sabemos que  deve ter sido CRISTO que des­cansou no sétimo dia, após completar a obra da Criação, e que foi CRISTO que abençoou o sétimo dia, e o santifi­cou. Assim, o dia de sábado é um enfático senso do “Dia do SENHOR”. (Apocalipse 1:10).
Por que o sábado foi feito? “O sábado foi feito por causa do homem”. (Marcos 2:27). É para ele, no sentido que é não é contra ele. Não se trata de algo arbitrário imposto ao homem, – algo para ele observar sim­plesmente porque DEUS assim diz – mas algo que lhe é dado para sua ajuda. É uma bênção que DEUS lhe concedeu. Está entre “as coisas que conduzem à vida e à piedade” (II Pedro 1:3), concedidas a nós por Seu divino poder.
Por que foi o sábado concedido? O SENHOR, mediante o profeta, oferece a resposta nestas palavras: “San­tificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o SENHOR vosso DEUS”. (Ezequiel 20:20). Um sinal é uma marca pela qual as pessoas devem conhecer a DEUS. Portanto, não há lugar para supor que o sábado foi simplesmente para o propósito de distinguir os judeus das outras pessoas. Foi feito antes que os judeus tivessem existência. Foi para que pudessem conhecer a DEUS; e aquilo que serviria para fazê-los conhecer a DEUS serviria ao mesmo propósito para todas as demais pessoas. Foi dado a Adão no princípio para o mesmo propósito, – a fim de que ele conhecesse a DEUS e se lembrasse dEle.
Mas, como o sábado seria um sinal de que os homens conheceriam a DEUS? A resposta a isto é encontrada na epístola aos Romanos: “Porquanto o que de DEUS se pode conhecer é manifesto entre eles, porque DEUS lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de DEUS, assim o Seu eterno poder como também a Sua pró­pria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coi­sas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis”. 
 
 (Romanos 1:19 e 20). Temos somente que lembrar de algumas das coisas notadas nas páginas precedentes para ver como DEUS é conhecido por Suas obras.
Contudo, novamente surge a pergunta: Como o sábado nos faz conhecer o verdadeiro DEUS? Ora, aca­bamos de ler que o eterno poder e divindade do Criador são vistos das coisas que Ele criou, e o sábado é o grande memorial da Criação. O SENHOR descansou no sétimo dia, após os seis dias da Criação, e abençoou e santificou o dia, porque nele havia descansado de todas as Suas obras. Assim, lemos: “Grandes são as obras do SENHOR, consideradas por todos os que nelas se comprazem. Em Suas obras há glória e majestade, e a Sua justiça permanece para sempre. Ele fez memoráveis as Suas maravilhas; benigno e misericordioso é o SENHOR”. Algumas versões traduzem mais literalmente: “Ele fez um memorial para as Suas maravilhosas obras”. (Salmo 111:2-4).
A única coisa necessária para o homem aprender nesta vida é DEUS. O poeta pode nos dizer que o estudo apropriado da humanidade é o homem, mas o SENHOR nos diz que o estudo apropriado da humanidade é DEUS.
Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o SENHOR, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o SENHOR”. (Jeremias 9:23 e 24).
 Ao conhecê-Lo nós temos tudo quanto vale a pena conhecer, pois Ele é a verdade, e toda a verdade. JESUS CRISTO é a sabedoria de DEUS, e nEle estão contidos “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento”. (Colossenses 2:3).
O sábado tem o propósito de termos em mente o poder criativo de DEUS, que é Sua característica distinti­va. Mas o poder criativo é o poder do evangelho, de modo que aquilo que celebra a Criação também celebra a redenção. CRISTO é o Redentor, porque nEle todas as coisas foram criadas. Ele concede a graça de DEUS aos ho­mens por Seu poder criador. O poder que salva os homens é o poder que criou os céus e a terra. Assim, quando o salmista declara que o SENHOR estabeleceu um memorial para as Suas maravilhosas obras, acrescenta imediatamen­te: “Benigno e misericordioso é o SENHOR”. Em CRISTO, a graça do PAI é revelada. “E o verbo Se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do PAI”. (João 1:14).
 Ele concede a Sua graça, que oferece ajuda em tempo de necessidade, pelo mesmo misterioso e extraordi­nário poder pelo qual Ele criou a Terra; pelo mesmo poder pelo qual os raios do sol transmitem vida às plantas da terra.
Notem quão inseparavelmente CRISTO está ligado ao sábado. É por meio dEle que todas as coisas são criadas, e são todas mantidas. Mas as obras de DEUS revelam o Seu eterno poder e Divindade; e CRISTO é o poder de DEUS, e nEle habita toda a plenitude da Divindade corporalmente. Portanto, as obras da criação revelam o poder e divindade do SENHOR JESUS CRISTO. O sábado é o grande memorial das maravilhosas obras de DEUS em CRISTO, e assim é o grande sinal da divindade de CRISTO. Observar o sábado como DEUS designou por ocasião da Criação é reconhecer a divindade de CRISTO. Na medida em que a pessoa deixa de observar o sábado do SENHOR em espírito e em verdade, falha em reconhecer a divindade de CRISTO, e em receber o benefício que deriva do fato de Sua divindade.
Isso é indicado nas palavras de CRISTO aos fariseus que injustamente acusavam a Ele e aos Seus discípulos de quebrantarem o sábado, porque satisfaziam sua fome nesse dia, e devido a que curara um homem no sábado. Dis­se Ele: “O Filho do homem é SENHOR até do sábado”. (Mateus 12:8). Não é de pouca monta o fato de ser Ele o SENHOR do sábado. Ser SENHOR do dia de sábado significa que Ele é o Criador dos céus e da terra – que é SENHOR de tudo.
Há uma bênção especial ligada ao sábado. É verdade que muitos que professam observar o sábado não recebem essa bênção; mas isso se dá porque realmente não O conhecem. A declaração da Escritura é de que DEUS abençoou o sétimo dia, e o santificou. Ele abençoou o dia. Não há dia da semana em que os homens possam não ser abençoados pelo SENHOR. Na verdade, tanto bons quanto maus são igualmente objetos das bênçãos de DEUS cada dia. Não somente assim, mas os que buscam o SENHOR podem encontrar bênçãos especiais a qualquer época. O SENHOR está sempre perto, e sempre Se dispõe a abençoar; todavia, há uma bênção que acompanha o dia de sábado e que não pode ser achada em nenhum outro lugar. É a bênção sabática. DEUS colocou a Sua bênção sobre o sába­do, e a bênção sabática somente acompanha o sábado. Ninguém pode encontrar algo onde tal não exista. A bênção sabática não foi colocada sobre nenhum dia, exceto o sétimo; portanto, não pode ser encontrada em nenhum outro lugar.
Para que é essa bênção? É para o mesmo propósito por que todas as bênçãos de DEUS são concedidas. “Tendo DEUS ressuscitado ao Seu Servo, enviou-O primeiramente a vós outros para vos abençoar, no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades”. (Atos 3:26). DEUS abençoa os homens, não porque são bons, mas a fim de que possam tornar-se bons. Todas as Suas bênçãos têm o propósito de afastá-los do pecado para vol­verem-se a Ele. Se os homens conhecem o SENHOR, então as bênçãos que Ele concede têm o propósito de atraí-los para mais próximo dEle ainda. Assim se dá com o sábado. É para volver os homens a DEUS, lembrando-os de Sua bondade e gracioso poder. O poder da Criação é o poder de CRISTO. CRISTO é de DEUS, “feito para nós sabedoria, e justificação, e santificação, e redenção”. O poder pelo qual Ele nos dá essas coisas é o poder pelo qual criou os mundos. Portanto, encontramos um sentido mais profundo nas palavras do SENHOR. “Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o SENHOR que os santifica”. (Ezequiel 20:12). A bênção do sábado é a bênção da santificação. Sendo o sábado o memorial da Cria­ção de DEUS, deve fazer-nos conhecer o poder de DEUS para nos tornar inteiramente novas criaturas em CRISTO.
Não se perca de vista que o sábado foi dado ao homem no Éden, antes que o pecado entrasse no mundo. Trabalho foi confiado a Adão, mas não era um trabalho cansativo. O trabalho não faz parte da maldição, mas o cansaço do trabalho sim. Não foi senão depois da queda que foi dito a Adão: “Maldita é a terra por tua causa: em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado: porque tu és pó e ao pó tornarás”. (Gênesis 3:17-19). Tudo isso se deu porque ele havia pecado. Se tivesse se mantido leal a DEUS, a terra teria produzido abundantemente apenas o que é bom, e o trabalho teria se revelado um prazer. Contudo, o sábado teria sido observado, não como um descanso para o corpo, que jamais se faria cansado, mas como um período de deleitosa comunhão com DEUS.
Uma lição prática pode ser aprendida neste ponto a respeito da legislação sabática. Se o sábado fosse meramente para o propósito de dar aos homens repouso físico, a fim de que pudessem ser capazes de começar o empenho por riqueza mais decididamente na semana seguinte, seria possível que o governo requeresse que todos os homens observassem o sábado. Mas, sendo que o repouso do sábado é de caráter espiritual, patenteia-se a im­possibilidade de se obrigar quem quer que seja a observar o dia de repouso. As coisas espirituais pertencem ao ESPÍRITO de DEUS. O repouso sabático, sendo espiritual, é o repouso que somente o ESPÍRITO de DEUS pode conce­der, e o ESPÍRITO de DEUS não está sujeito a atos do parlamento, ou decretos de tribunais. Embora o sétimo dia, o dia que o próprio SENHOR abençoou e santificou, fosse o dia buscado para ser imposto, o resultado seria o mesmo. DEUS não Se vale de compulsão, e Ele não autorizou homem nenhum ou qualquer corpo de homens a empregá-lo em Seu lugar. O sábado é para o homem; é a maior bênção que DEUS tem para o homem. É o que lhe mostra o poder pelo qual pode ser salvo. Obrigar os homens, portanto, a observar o sábado seria o mesmo que obrigá-los a serem salvos. CRISTO declara que Ele atrairia a Si todos os homens, mas não os obriga a vir. Ele é o Bom Pastor; como tal vai à frente das ovelhas, e as conduz por Sua voz, mas não as força com uma vara.
Está claro que a mera restauração corporal não é o objetivo do dia de sábado, e que apenas abster-se de tarefas físicas não constitui absolutamente a essência da observância sabática. Contudo, a cessação integral de to­das as nossas obras, seja da espécie que for, está implícita no sétimo dia. Isso não só com o fito de nos conceder tempo para contemplar as obras de DEUS sem interrupção, mas para causar uma lição muito necessária de confian­çaem DEUS. Aocessarmos todos os nossos labores pelos quais conseguimos os meios para viver, é-nos lembrado o fato de que DEUS nos supre não somente bênçãos espirituais, mas também as necessidades temporais. Portanto, reconhecemos que, ainda que em obediência ao Seu mandamento trabalhemos pelo nosso pão diário, dependemos tanto dEle quanto se nada fizéssemos.
Um entendimento apropriado do sábado e de seu objetivo, portanto, para sempre descartaria a indagação que frequentemente surge nas mentes das pessoas convencidas de que devem obedecer a DEUS na questão da ob­servância sabática. A questão é: “Se tenho que observar o sétimo dia, como obterei o meu sustento? Certamente perderei o meu posto, e sendo que comparativamente poucas pessoas observam esse dia, e é o principal dia de negócios da semana, não terei condições de encontrar emprego. O que posso fazer?” Digo que uma pergunta des­sas jamais será formulada por alguém que conhece a natureza e objetivo do sábado. Ele saberá que o próprio sá­bado oferece a resposta. A própria ideia da observância do sábado é de perfeita confiança em DEUS, cujo poder trouxe o universo desde o nada, e o sustém, e cujo amor por Suas criaturas é igual a Seu poder de lhes fazer bem.
Responderá também à indagação, ou melhor, impedirá que seja suscitada, sobre se um homem deve num caso extremo trabalhar no sábado na lavoura, quando esta parece ser a única esperança de garantir a safra. Ele saberá que o DEUS que pode fazer o milho crescer, é plenamente capaz de protegê-la, ou fazer ampla provisão para ele doutro modo se a colheita tiver que ser destruída. Mas todos entenderão que a perfeita observância do sábado é coerente com a concessão de todo cuidado necessário aos afligidos, pois o próprio sábado nos faz lem­brar que DEUS é “misericordioso e compassivo”.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Tirarei o Coração de Pedra  |

Ezequiel 11:19 - E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;

Usando o profeta Ezequiel, o Senhor diz ao Seu povo em exílio que o preço para a liberdade final da escravidão é um coração sensível à comunhão com Ele: “Eu lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11:19).

A imagem usada pelo Senhor é expressiva. Coração de pedra é sinônimo de dureza, de insensibilidade. Crente com coração de pedra não se compadece, não intercede, não anda a segunda milha.

Uma vida religiosa que está ficando sem graça, sem poder, sem alegria, está refletindo um coração de pedra. O Senhor quer ajudar. Ele está disposto a ajudar todo aquele que, contrito e arrependido, procura o Seu perdão e a Sua recuperação. Um coração que se volta para o Senhor passa a ficar sensível como um “coração de carne”. Quando isso acontece, o coração de pedra é retirado. “Dá-me, filho Meu, o teu coração!”/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013



“Quem te dá cobertura?”
(Romanos 16:1-24)
               .  Romanos, capítulo 16.



Enquanto nos preparamos para ler Romanos 16, notamos que estamos lendo uma espécie de P.S, um pós-escrito ao livro. Paulo, para todos os fins, terminou de forma adequada a carta na conclusão do capítulo 15, mas, assim como nós, ao escrevermos cartas, ele terminou com o “assunto” da carta e agora escreve algumas palavras de agradecimento pessoal. E nós vamos ler as saudações dele a uma série de pessoas. Vamos começar e eu vou ler os versículos iniciais do capítulo.
             

1 Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia,
2 para que a recebais no Senhor como convém aos santos e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive.
3 Saudai Priscila e Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
4 os quais pela minha vida arriscaram a sua própria cabeça; e isto lhes agradeço, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios;
           

Quando o Apóstolo Paulo conclui sua carta para as igrejas em Roma, ele ocupa o espaço de 24 versículos para mencionar 33 pessoas pelo nome. Uma conclusão inevitável ao estudo desse texto é que Cristianismo tem a ver com ser uma família, com cuidar um do outro, se importando um com o outro, protegendo um ao outro, amando um ao outro, “dando cobertura” para o outro.

Cristianismo não é algo que acontece de maneira isolada. Cristianismo é hereditariamente família. Essa é uma verdade que não precisava ser dita desde 2.000 anos quando Paulo escreveu esta carta, mas é uma verdade que nós precisamos enfatizar no nosso tempo. Frequentemente nós pensamos em Cristianismo como uma questão meramente individual. Nós a classificamos dentre as coisas que se referem a nós como indivíduos. “Eu tenho isso e isso e isso. Essas coisas são minhas.” Mas Cristianismo não é para ser vivido em isolamento dos outros crentes. Nós somos uma família de fé.

Salomão escreveu em Eclesiastes 4:9-10: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.”

Cristianismo tem a ver com família. Tem a ver com amar um ao outro, se importar um com o outro, proteger um ao outro – dar cobertura um ao outro. Vamos ler esse texto e notar alguns benefícios de sermos uma amorosa família cristã, coisas de que gostamos quando reconhecemos que somos uma amorosa família de fé. Primeiro:

I. Nós desfrutamos de uma Comunidade (1-16)

A família cristã é uma multiforme comunidade de fé. Novamente, Paulo aqui menciona 33 pessoas pelo nome. 24 delas vivem em Roma e 8 delas estão com ele em Corinto quando ele escreve esta carta. Elas são pessoas com todo tipo de história de vida e juntas formam uma amorosa comunidade. A palavra “saudai” aparece 19 vezes no nosso texto. 17 delas, o próprio Paulo está saudando indivíduos.

1 Recomendo-vos a nossa irmã Febe (Vejam isso! Ela é uma “irmã”, um membro da família), que está servindo à igreja de Cencréia,

2 para que a recebais no Senhor como convém aos santos e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive.

A primeira pessoa que Paulo menciona é “Febe”, uma mulher que Paulo descreve como “uma serva” e “protetora de muitos”. Ela fora uma ajuda para Paulo e para muitos outros na igreja em Cencréia. Paulo diz no versículo 2 para “a receberem no Senhor como convém aos santos.” Aqui está um lembrete de que os crentes são conhecidos como “santos”. Quando o Novo Testamento fala de “santos” está falando de todos os Crentes. Nós algumas vezes falamos desta ou daquela pessoa como “um santo” e com isso estamos querendo dizer que aquela é uma boa pessoa, um modelo de virtude. Mas a Bíblia descreve todos os Crentes como santos. Nenhum grupo da igreja vota em quem é um santo ou quem não é. Todos somos santos.

3 Saudai Priscila e Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
4 os quais pela minha vida arriscaram a sua própria cabeça; e isto lhes agradeço, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios;

Vocês se lembram de ter lido sobre Priscila e Áquila no livro de Atos. Nós não sabemos bem a que Paulo se refere aqui no versículo 4 quando ele escreve que Priscila e Áquila “arriscaram a sua própria cabeça”, mas você pode com certeza dizer que Priscila e Áquila “davam cobertura a Paulo”. Eles davam cobertura para ele! Eles o amavam. Eles o protegiam. Um dia nós vamos descobrir. Um dia nós vamos nos assentar no céu com esse casal de estrelas, Priscila e Áquila e nós vamos perguntar a eles: “Do que se tratava esse arriscar as cabeças? Contem-me a história”, e então nós vamos ficar sabendo.

5 Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acáia em Cristo.
6 Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós.
7 Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo.

Há uma palavra interessante aqui. Paulo diz no versículo 7 para saudar Andrônico e Júnias, seus companheiros, o que significa que eles provavelmente fossem Judeus, e então ele os descreve como seus “companheiros na prisão”, companheiros prisioneiros que foram “dignos de nota entre os apóstolos”. Essas duas pessoas, Andrônico e Júnias, passaram um tempo com Paulo. Eles eram companheiros de prisão.

Aqui está uma lembrança de que a vida Cristã não é um chamado a uma vida de facilidade, descanso e prazer. A vida Cristã frequentemente significa perseguição. Em muitos casos e culturas, Cristianismo significa ser preso e passar um tempo na prisão simplesmente por crer em Jesus Cristo. Para a nossa cultura, perseguição pode assumir outras formas – perder amigos, família, ofertas de emprego, ser ridicularizado na escola – essas são conseqüências normais de se viver em um mundo hostil à fé Cristã. Devemos saber que ser preparado para isso é não ficar à parte quando isso acontece. Essas duas pessoas, Andrônico e Júnias, não ficam “à parte” quando encaram problemas e tribulações. Aparentemente, eles não reclamam. Eles são descritos como sendo “dignos de nota entre os apóstolos”. A idéia parece ser que eles eram fortes, seguidores determinados de Jesus Cristo.

 
8 Saudai a Amplias, meu amado no Senhor.
9 Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu amado.   

Perceba que: duas vezes Paulo se refere a uma dupla de indivíduos como “meus amados”. Nós amamos a todos na família Cristã, mas existem certos Cristãos de quem somos mais chegados, amados irmãos e irmãs.

10 Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo.
11 Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor.
12 Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais trabalham no Senhor. Saudai à amada Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor.
13 Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha.

Tem uma pequena preciosidade aqui. “Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e sua mãe e minha”. Quem era Rufo? – e tem muita especulação aqui – o que era sabido é que sua mãe era como se fosse mãe de Paulo. Família!

14 Saudai a Asíncrito, a Flegonte, a Hermes, a Pátrobas, a Hermas, e aos irmãos que estão com eles.
15 Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.
16 Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam.

Essa frase no versículo 16: “Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo” (beijo santo) é culturalmente-dependente, certo?! Você sabe o que estou dizendo?! Quero dizer, mesmo hoje na cultura Oriental o modo de receber carinhosamente outra pessoa – homem ou mulher – é beijá-los no rosto. Isso não ocorre aqui no Ocidente! Se você é um cara e está vindo me cumprimentar e me “saudar com um beijo”, é melhor você se cuidar, certo?! Só estou avisando.

A frase é dependente do contexto, dependente da cultura. Isto não é regra para todos os contextos. O que é normativo é a intenção por trás da expressão e a intenção por trás da expressão é: “Saúdem e recebam uns aos outros carinhosamente”. Em nossa cultura, um abraço amigável ou um aperto de mão significam a mesma coisa.

Mas não perca o foco: carinhosamente recebam uns aos outros. Existem muitas igrejas que você pode visitar e você tem a impressão de que os visitantes e não-Crentes são mais carinhosos que os Crentes. Se esse é o caso, então alguma coisa está desesperadamente errada.

Mais uma coisa: note no versículo 16: “As igrejas de Cristo” ou, “todas as igrejas” saúdam vocês. De Jerusalém, Corinto, Roma; das comunidades para os continentes, nós somos uma comunidade global de crentes. Nós temos de ser preocupados por todos os irmãos e irmãs em todas as igrejas. Nós somos uma comunidade global de fé e Deus está redimindo para Si um povo de toda tribo, nação e língua.

Cristianismo é inerentemente família. Nós amamos comunhão.  Não há dúvida de que o Apóstolo Paulo amou seus irmãos e irmãs na fé. Ele os conhecia pelo nome e os chamou pelo nome. Pense nisso! Paulo não tem um computador de mão que o fazia lembrar desses nomes. Ele gastou tempo para saber os nomes dos outros e para gravá-los em seu banco de memória.

Frequentemente pensamos em Paulo como um cara que era um tipo incomum, um individualista tosco. Ele não era assim. Ele era um animal social. Ele conhecia essas pessoas pelo nome. Não estou sugerindo que ele estaria no Facebook ou no Twiter de muitas pessoas hoje, mas ele definitivamente conhecia as pessoas pelo nome.

Esse é o modo natural do viver Cristão. Nós temos objetivos externos, mais que objetivos internos. A pessoa que é focada internamente é preocupada somente consigo mesma. Essa é a pessoa que falta na escola Dominical ou no louvor e reclama porque ninguém a procurou ou notou a sua falta. A pessoa focada externamente não espera que alguém a chame, ela chama os outros e quer saber o que perdeu. Ela fala para as outras o que está acontecendo em sua vida e como as outras podem orar por ela.

Somos uma comunidade de fé, sendo ajuntados uns aos outros. Você sabe, o propósito primário de nosso Reavivamento de Oração que começa na semana que vem é nos conduzir para mais próximos de Deus, mas isso também vai servir para nos conduzir para mais perto uns dos outros, para aprofundar nosso sentimento de comunhão.

Cristianismo é família. Nós desfrutamos de comunhão. Em segundo lugar:

II. Nós desfrutamos de Unidade (17-19)

17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.

Aqui está o lado protetor do Apóstolo Paulo. Ele diz: “Eu tenho dado cobertura a vocês. Eu estou procurando por aqueles que causam desunião na igreja e vocês precisam fazer o mesmo”. Ele diz: “Notem aqueles que causam divisões”. A palavra “Notem” vem de skopos, de onde temos “Escopo” (alcance, esfera de ação). Mantenha os olhos aguçados nos causadores de problemas que se levantam na igreja e causam desunião.

A palavra “ofensas” se refere à idéia de “por obstáculos no caminho” do progresso. Pessoas mundanas em algumas igrejas sentem que isto é direito delas e chamam de “por obstáculos” no caminho do progresso. Paulo diz: “Mantenham os olhos aguçados nelas” e o que? “Evite-as”. Paulo tem em mente especialmente aquelas que causam desunião com falsos ensinos. Ele diz para ficarmos de vigia em relação àqueles que causam divisões porque seus ensinamentos são: “contrários à doutrina que aprendemos”. Não dê atenção às pessoas que ensinam coisas contrárias àquilo que vocês têm aprendido.

18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.

Esses falsos professores estão preocupados somente com eles mesmos, “com seus umbigos”, conforme Paulo coloca, usando “palavras suaves e discurso lisonjeiro enganam os corações dos simples.”


19 Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas simples no mal.

Paulo diz: “Vocês Cristãos em Roma não são enganados por falso ensinamento. Vocês têm acreditado no verdadeiro Evangelho. A obediência de vocês tem se tornado conhecida de todos”. Então ele diz: “Quero que vocês sejam sábios no que é bom, e simples no que diz respeito ao mal”. É isso: “Ser sábio o bastante para ver que existem falsos professores lá fora. Apenas evite-os. Vocês não precisam saber cada detalhe que eles ensinam. Sejam simples com relação ao mal. Não sejam enganados com eles”.

Alguns Cristãos pensam que nós precisamos saber cada detalhe doutrinário do sistema falso de ensino, seja a religião do Islã, Mormonismo ou seitas. É claro, conhecer alguma coisa desses sistemas é obviamente de muita ajuda e devemos, mas é muito mais importante que saibamos a verdade. “Sejam sábios no que é bom, e simples no que diz respeito ao mal”.

Cristianismo é família. Como família, nós apreciamos comunhão e como uma família, apreciamos unidade. Terceiro, como uma família:

III. Nós desfrutamos de Vitória (20 – 24)
 
20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém.   

Paulo diz que nós Cristãos apreciamos vitória. O Deus de paz esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês em breve. Esta é uma afirmação cheia de esperança e vitória. Então, é como se as pessoas com Paulo dissessem:, “Ei, fale de mim!” Então Paulo escreve:

21 Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, Jasom e Sosípatro, meus parentes.
22 Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor.                     

Tércio era o copista (secretário) de Paulo. Esta é a palavra para se referir à pessoa que escrevia o que Paulo ditava. Deve ter sido muito legal para Tércio escrever isso! É como se ele dissesse: “Um instante Paulo. Estou colocando o meu próprio nome aqui”. Então, Paulo pega o versículo 23:

23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.

A maior parte das traduções não tem o versículo 24, porque isso não aparece nos Manuscritos Gregos mais antigos. Minha tradução tem isso:

24 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. (NU omite o versículo 24).

Realmente é de pouca importância se está incluído aqui, porque Paulo já tinha dito previamente no versículo 20, “que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vocês”.

Além das conclusivas saudações pessoais, a última palavra doutrinária de Romanos é então a palavra de vitória. Versículo 20 novamente, “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés.”, então, ”A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém.”

Atualmente, este sistema do mundo caído está debaixo do poder de Satanás. Por causa disso, enfrentamos problemas, tribulações, dores e sofrimento. Mas Satanás é um inimigo derrotado. Ele foi derrotado no Calvário e enquanto Deus no mistério de Sua providência, permitir que Satanás reine como um inimigo derrotado, o anúncio do destino final de Satanás virá quando Cristo retornar. Então, “O Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés.” Deus inclui Cristãos nesta derrota final de Satanás.

Porque os Cristãos estão “em Cristo”, o Deus de paz esmagará Satanás debaixo de “nossos pés”! Isto significa que vivemos em vitória. Nós sabemos que este mundo não é tudo que existe. Sabemos que temos o poder de Deus para saltar todo obstáculo deste mundo e olhamos para frente para a volta de Cristo e Sua correção de todos os males. Nós apreciamos comunhão. Nós apreciamos unidade. Nós apreciamos vitória

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Esdras 1-2



TEXTO ÁUREO: "
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:

Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá.

Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém.
(Esdras 1:2-3)'' 
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:

Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá.

Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém.
Esdras 1:1-3
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:

Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá.

Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém.
Esdras 1:1-3

ANÁLISE
O Senhor "despertou o espírito" de Ciro, o famoso rei da Pérsia e fez que este emitisse um decreto que permitiria aos judeus voltar a Jerusalém e reconstruir o Templo. (Esdras 1:1-3)






A maioria da nova geração de israelitas não tinham desejo de deixar a Babilônia (símbolo do sistema mundial) nem tinham em vista reconstruir o Templo na velha cidade de Jerusalém em ruínas, a qual estava a 800km de distância.

Pelo contrário, estavam disfrutando os luxos e prosperidade do novo império persa. Somente uns pouco que tiveram seus corações tocados por Deus (Esdras 1:5) estavam dispostos a realizar a perigosa e longa viagem de quatro meses a pé, sacrificar todos os prazeres sociis e materiais da Babilônia e de voltar com Zorobabel ao lugar onde realmente poderiam adorar a Deus.
Grande parte dos cristãos de hoje estão envolvidos e motivador por posses e prazeres terrenais. São poucos os que buscam agradar ao Senhor acima de todas as coisas.

Assim como um israelita não podia cumprir a vontade de Deus em sua vida enquanto se mativesse na Babilônia, o cristão não pode agradar ao Senhor e experimentar a satisfação verdadeira enquanto não rejeitas suas "Babilônias" e deseje que Cristo guie sua vida.
"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2:13)

PENSAMENTO DE HOJE: Quanto estás disposto a ceder para agradar ao Senhor?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


"Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares." Josué 1:9
Pensamento: Ao mesmo tempo em que estas palavras foram faladas a Josué, quando ocupou o lugar de Moisés, elas também se aplicam a nós. Pare um pouco e leia Salmo 139 em voz alta e veja que a promessa de Deus de ser conosco é para todos que o invocam.'' SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces.Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.Salmos 139:1-5''  Ouça as palavras de Jesus em Mateus 28:18-20, quando promete aos seus discípulos que estaria com eles todos os dias, até à consumação do século.''Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra.
19 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
20 ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".''
Lembre-se da promessa de Deus, reiterada de uma bênção do Antigo Testamento, em Hebreus 13:5, “Nunca te deixarei, jamais te abandonarei!” Sejamos fortes; nosso Deus, nosso Pai, nosso Pastor está sempre perto, mesmo quando não parece. Não podemos ir a lugar algum, sem sua presença próxima de nós, e em nós, Não estamos sozinhos. Não precisamos ter medo. De fato, nem mesmo a morte pode nos separar do seu amor. (Romanos 8:35-39) ''Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro".
37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
38 Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.''
Oração: Fique perto, querido pai, não apenas em sua promessa, e nem apenas com sua presença, mas também na minha consciência. Eu preciso saber que o Senhor está perto, quando enfrento as incríveis oportunidades que me chegam. Eu preciso ter confiança na sua ajuda e no seu amor sustentador, à medida em que lido com os grandes desafios na minha vida. Eu confio no seu amor fiel. No nome de Jesus. Amém

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Atos 1:8

Introdução:
A unção do Espírito Santo.
Em 1Jo 2.20 lemos a respeito da unção. Está escrito: "Porém sobre vocês Cristo tem derramado o Espírito Santo, e por isso todos vocês conhecem a verdade".

A unção é um derramar de Deus... é quando o Espírito Santo, com o Seu poder, vem numa medida generosa, sobre aqueles que crêem.

Receber a unção do Espírito Santo é a experiência de se receber um revestimento de poder.
Como lemos em Lc 24.49, Jesus fazendo promessa aos discípulos, Ele disse: "...esperem aqui em Jerusalém, até que o poder de cima venha sobre vocês". Unção é o derramar desse poder que desce de cima.

Unção é também como um batismo com fogo.
A palavra "batismo" sugere "mergulho", onde a pessoa é envolvida pela glória de Deus, é preenchida.

Essa unção do Espírito Santo na vida do crente, significa a plenitude do Espírito possuindo a plenitude do homem.
Ninguém pode ser 100% feliz na vida ministerial se não for cheio do Espírito Santo.

E para quem é a unção do Espírito Santo?
É para todos os que são crentes em Jesus! Em Atos 2:39 está escrito: "Pois essa promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, isto é, para todos aqueles que o Senhor, o nosso Deus, chamar". Aleluia!

E qual o propósito da unção?
Lemos algo revelador em At 10.30.

Jesus foi ungido com o Espírito Santo e, aí, diz a Bíblia que Ele "...andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com Ele".

Esse é o propósito da unção: Capacitar o crente com um poder tal, que ele ande também por toda a parte, fazendo o bem e manifestando o poder sobrenatural de Deus.
Você deve receber a unção de Deus, porque a unção do Espírito Santo visa uma atuação sua, de maneira útil, na obra de Deus.

Você deve receber esta unção porque ela é necessária aos servos de Deus; a unção capacita o crente para um testemunho poderoso de Jesus... como está escrito em Atos 1.8: "...quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra". Oh! Glória!

Quando estamos cheios do Espírito Santo, cheios da unção do Alto, somos ousados, corajosos, intrépidos... o mundo das trevas nos identifica e treme.
A unção é uma poderosa arma contra o diabo... é um revestimento de poder completo.

E esse poder, essa unção é necessária.
Você sabe que para se tornou um cristão, um crente em Jesus, você teve que nascer do Espírito de Deus.

Pois, para você viver como cristão, que cresce e dá frutos, você precisa ser guiado pelo Espírito Santo... É através do Espírito Santo que somos levados a um plano de vida sobrenatural.

Na história da Igreja, no decorrer do tempo, muitos receberam a unção de Deus, mas não aproveitaram esse presente, não fizeram uso desse dom.
Mas hoje, vivemos um tempo profético, no qual Deus promete derramar do Seu Espírito sobre toda a carne e a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como águas cobrem o mar (Is 11.9).
Quando você recebe a unção do Espírito Santo, algumas coisas acontecem com você... a unção resulta no seguinte:
Você ganha mais sensibilidade contra o pecado (João16: 8)

Você tem mais interesse em viver uma vida que glorifica a Jesus (João 16:13-14 Atos 4:33)

Você pode ter visões da parte do Espírito, como João na Ilha de Patmos, que foi arrebatado em espírito e pode ouvir uma grande voz como de trombeta e ver o sobrenatural;

Com a unção, foi pode fluir na manifestação dos dons espirituais, porque o Espírito Santo "Ele dá diferentes dons para cada pessoa, conforme ele quer". (1Co12.4-10).

Na unção, você também tem um maior desejo de orar e de interceder (Atos 2:41-42, Romanos 8:26).

Sabe, o Espírito Santo foi à única fonte de poder no ministério de Jesus.
Foi a unção de Deus sobre Jesus que O capacitava. Lemos em Atos 10.38: "Deus derramou o Espírito Santo sobre Jesus de Nazaré e lhe deu poder. Jesus andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os que eram dominados pelo Diabo, porque Deus estava com ele".

No Velho Testamento, essa unção veio sobre Davi e, por ela, Davi conseguiu vitória contra o gigante Golias.

Assim também em nós, é a unção de Deus em nossas vidas que nos capacita a lutar e vencer.

Dito estas coisas, consideremos agora as condições para receber a unção do Espírito Santo.
As condições são estas:
Ser um crente em Jesus;
Buscar e obedecer a Deus;
Desejar essa unção... você deve ter grande fome e sede pela unção do Espírito Santo; e,
Pedir a Deus em oração, por esta unção.

Uma evidência de que você recebeu a unção do Espírito Santo, pode ser o falar em línguas.
Falar em línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo... trata-se de falar numa linguagem que você nunca aprendeu.

E, esse orar em línguas, tem dois propósitos:
Se tiver interpretação, serve para a edificação de toda a igreja.
Se não tiver quem interprete, o falar em línguas serve como linguagem sobrenatural de oração, e edifica o crente. No v.14, Paulo declara que quando ora em línguas, o seu espírito ora bem!

No v.2, ele diz isto: "Quem fala em línguas estranhas fala a Deus e não às pessoas, pois ninguém o entende". A pessoa, o crente, ora em mistérios, isto é, numa linguagem que ela mesma não entende, os outros não entendem, mas que somente Deus entende.

É o que o apóstolo Paulo explicou: "...o que fala língua estranha... em espírito fala de mistérios" e no v.4, ele afirma: "O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo".

Na carta de Judas 1.20, lemos sobre orar no Espírito Santo... uma experiência que edifica a fé santíssima, que faz bem, beneficia ao espírito, edifica...

Todos temos a necessidade de estar cheios do Espírito Santo.
Deus quer Sua Igreja cheia do Espírito Santo... e para isso Ele unge os Seus filhos. Aleluia!

Conclusão:
Todos nós precisamos ser cheios do Espírito Santo, necessitamos ser renovados nEle.
Neste momento, vamos orar por isso... você será cheio do Espírito Santo e, dos seus lábios, creia, poderá fluir outras línguas, línguas estranhas, que você não entende, ninguém entende, mas que Deus entende... e que edifica a sua vida.

Creia na manifestação sobrenatural do Deus Todo-Poderoso!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Tire as Sandálias dos Pés

Então disse Deus: "Não se aproxime. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa". Ex 3:5
Esta é a primeira referência ao solo sagrado na Bíblia. Esta experiência marcou Moisés. Ao tirar as sandálias ele se conectou com a sua espiritualidade, com o seu chamado, com o propósito eterno para o qual havia nascido.
Tirar as sandálias é muito mais do que uma atitude de reverência religiosa. As sandálias de Moisés não permitiam que ele tivesse contado com aquele solo cheio da presença de Deus, com aquele chão que traçaria sua vida dali em diante. Deus não queria que as sandálias impedissem Moisés de pisar um chão de possibilidades e verdades que mudariam sua rota de vida para sempre.
Uma terra santa é um espaço reservado para a distinção da vida. Era ali que Deus começava a escrever o terceiro capítulo dos 120 anos de Moisés. 




Seria um tempo de experiências gloriosas e singulares. Era necessário que Moisés deixasse suas sandálias de lado. Sua experiência com o passado não era suficiente para aquilo que estava por vir.
Sandálias também falam de movimento, de dinâmica. Fala sobre a poeira nos pés dos processos da vida. Tirar a sandálias fala da uma oportunidade nova para rescrever a própria história a partir do contato com essa nova realidade espiritual.
Tirar as sandálias nos remete a idéia de renunciar a própria capacidade de ser. Moisés percebe que sem os sapatos, a sua vulnerabilidade e sensibilidade ficam mais evidentes, fatores imprescindíveis para quem quer estar na presença de Deus com humildade. Deus só pode ter um encontro com quem realmente somos, sem vestes ou aparatos que nos escondam ou nos dêem uma idéia falsa de proteção.

E isso tudo nos leva a pensar que quando se está descalço é preciso prestar atenção onde se pisa. Isto significa que estar na presença de Deus requer mais atenção, observação e reflexão. Sem as sandálias, podemos de pés descalços, interagir melhor e desenvolver nossa intimidade com Deus.
A Ele toda a Glória.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

2 Tm 2: 15

“ Procura apresentar- te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra de verdade “.

O obreiro aprovado é aquele que: em primeiro lugar ama a Deus e a Sua Palavra acima de tudo. Sabe que não é ele; mas Cristo em sua própria vida.
O obreiro aprovado entende que foi escolhido, chamado e eleito pelo próprio Deus, de quem recebe o selo das primícias espirituais quando, pela unção do Espírito Santo e através da autoridade do ministério a qual está subordinado, conscientiza-se de que servir a Deus e batalhar pela defesa do Evangelho; implícita submeter-se, obedecer e fazer não aquilo que pensa ou acha, mas, tudo o que for necessário para a continuação da vitória de Cristo.
existem alguns aspectos que são necessários e fundamentais, a serem observados e vividos pelo obreiro que deseja realmente ser aprovado e servir fielmente seu Senhor.
A OBRA DE DEUS iniciada no VELHO TESTAMENTO por DEUS através de seus servos JUDEUS continua através dos SERVOS DE DEUS de todas as nações. O trabalho a ser realizado por estas pessoas é a OBRA DE DEUS e as pessoas que a realizam são os OBREIROS.

PROCURA APRESENTAR- TE A DEUS APROVADO

O OBREIRO de DEUS deve conversar com DEUS todos os dias, esta comunhão diária proporcionará o aperfeiçoamento do servo de DEUS. Existem “ obreiros “ que não oram, que quase não estudam a bíblia, não se apresentam a Deus, como pode esta pessoa ser bem sucedida na obra de DEUS, que se caracteriza pelas lutas espirituais com as forças do mal?
Paulo diz que o OBREIRO deve se apresentar a DEUS , mas diz também de que maneira este obreiro deve se apresentar a DEUS.
O obreiro deve se apresentar a DEUS APROVADO. O que isto significa? significa que temos que ter a aprovação de DEUS e da Bíblia para o que fazemos. Um obreiro de DEUS deve ser PACIFICADOR e não guerreador.
A luta do obreiro é contras as forças do mal e não contra pessoas. Como obreiros de DEUS temos que respeitar a religião das outras pessoas, pois só podemos apresentar JESUS para as pessoas, provando que o AMOR DE DEUS habita em nós, e o AMOR de DEUS vem acompanhado de RESPEITO a liberdade das pessoas.  

O obreiro para ser APROVADO tem que passar nos testes do ministério.nada vem de graça, DEUS prova as pessoas que chama ,as provas de fogo constantemente estão diante de nós. Algumas pessoas se apresentarão em nosso caminho para nos atrapalhar, para nos difamar, para tentar nos parar, mas temos que nos lembrar que fomos chamados por DEUS e portanto temos que nos apresentar somente a DEUS.

COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR...

Temos muitos motivos para nos orgulhar como obreiro de DEUS . Fomos criados por DEUS, fomos sustentados durante toda a nossa vida por DEUS , fomos salvos por JESUS, o Espírito Santo habita em nosso coração, os ANJOS DE DEUS nos protegem todos os dias, fazemos parte da mesma comunidade que Abraão, Jacó, Elias , Davi, Pedro , Paulo, Débora e de outros servos de DEUS do passado e do presente. Hoje pertencemos a igreja de nossa geração, portanto pertencemos a um grupo de pessoas salvas por JESUS espalhadas em toda a terra, portanto não estamos sós na tarefa que realizamos, temos muitos motivos para nos orgulhar.

QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE...

A Palavra tem poder, ninguém duvida. Podemos falar e estimular uma pessoa ou podemos dizer algo que desanime uma pessoa. A palavra é expressão do pensamento, mas nem tudo o que pensamos devemos dizer. Devemos selecionar cuidadosamente cada palavra que dizemos, pois senão corremos o risco de criar muitos problemas para nós e para as pessoas ao nosso redor. Pior do que dizer uma palavra mal selecionada é dizer MENTIRAS.
A mentira não existe, é uma criação da pessoa, por isto em alguns tribunais jurídicos, para forçar uma pessoa a dizer a verdade, a pessoa deve falar com a mão sobre a bíblia, a pergunta é : “ VOCE PROMETE DIZER A VERDADE, SOMENTE A VERDADE , NADA MAIS DO QUE A VERDADE ? “. Hoje existem detectores de mentiras, para saber se o que a pessoa está dizendo é a verdade.
O obreiro de DEUS é o detentor da verdade. Ele prega sobre o que DEUS é e o que ELE promete para as pessoas, DEUS nunca mente, tudo o que ELE diz é a verdade, o diabo é o PAI DA MENTIRA , portanto não podemos acreditar nele, a verdade não faz parte dele.
É por isto que o obreiro de DEUS deve usar a bíblia como base, o servo de DEUS nunca pode mentir, ele deve manejar bem a PALAVRA DA VERDADE.

A PALAVRA DA VERDADE É a Bíblia sagrada, o obreiro de DEUS deve dominar a bíblia de gênesis a apocalipse, deve conhecer todos os seus personagens, deve conhecer as doutrinas e princípios. Um obreiro de DEUS deve ser transparente em tudo o que faz, como líder deve ser VERDADEIRO na administração financeira da igreja.

O OBREIRO DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR

Paulo fala que o SERVO, E OBREIRO DE DEUS , TAMBÉM é soldado, ou seja para servir a DEUS é preciso se preparar da mesma forma que um soldado vai para a guerra, sabendo que vai encontrar um inimigo preparado, é preciso estar alerta e preparado para ser vitorioso.
Dos versos 5 a 9, Paulo diz que o OBREIRO , tem que ser DISCIPLINADO, e dá como exemplo o ATLETA E LAVRADOR.
Todo atleta precisa ser disciplinado para vencer. Disciplina, significa diariamente exercitar para aprimorar a técnica e manter a forma. O servo de DEUS como atleta deve orar, e praticar com as pessoas diariamente, tudo o que tem aprendido de DEUS.
O LAVRADOR precisa conhecer do tempo, da terra, da semente, da semeadura e colheita. O servo de DEUS LAVRADOR , ao plantar oração, adoração, serviço aos pobres e necessitados, certamente vai colher vidas salvas, libertas e felizes para o reino de DEUS.
 Quem persevera reinará, quem negar JESUS será negado por ELE, Quem for INFIEL, terá a garantia que JESUS continuará FIEL, JESUS continuará fiel, pois este é um atributo inerente ao próprio JESUS , se ELE deixasse de ser fiel acabaria negando a ELE mesmo. Devemos sempre ser fiel a DEUS e as pessoas, mas se falharmos JESUS continuará sendo fiel.
SUBMISSO
Significa: ato ou efeito de submeter-se, obediência voluntária, sujeição.
Reconhecendo a autoridade ministerial e espiritual que está sobre sua liderança, e identificando em seu líder espiritual o caráter de Deus, o obreiro não se sente submisso (que está em posição ou lugar inferior, resignado, conformado). Ao contrário, sente-se honrado e privilegiado em poder obedecer.
 É OBEDIENTE
Significa: sujeitar-se à vontade de, cumprir ordens, deixar-se conduzir, estar sob uma força ou influência, ceder.
O obreiro aprovado alegra-se em cumprir todas as ordens ou determinações vindas da direção do ministério. Está sempre pronto a servir. Não questiona, não despreza e nem negligencia. Porque confia no seu Deus, sabe que Ele é fiel.
O próprio Senhor Jesus declara: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.” (Jo.15:16).

Saber-se escolhido pelo próprio Senhor Jesus, leva o obreiro a desejar conhecê-lo mais intimamente, desejando ser como Ele é. “Sede, pois imitadores de Deus, como a filhos amados;” (Ef.5:1).

Para sermos igual a alguém naquilo que essa pessoa em de melhor, precisamos conhecê-lo. Para sermos imitadores então, precisamos conhecer intimamente, em detalhes; não deixando que nada passe despercebido.  
Somos comparados a árvore que dá frutos. Vistos por Deus como seu povo no Egito: “... os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” (Ex 1:7).

É preciso estar solidamente firmado e estruturado espiritualmente para ser visto e reconhecido por Deus como um verdadeiro obreiro.

Fincar raízes espirituais implica uma vida de oração; como nos ensina Paulo: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; .” (Cl 4:2)

A vida de oração, leva a vigilância, que leva a resultados materializados em bênçãos. A vida de oração, não permite que sejamos enganados ou pegos de surpresa. A vida de oração, leva o obreiro a consagração; conforme determinado pelo Senhor Deus: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus. E guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica.” (Lv 20:7,8)
Aqueles que desejam e sinceramente se esforçam em consagrar-se a Deus, são galardoados com o conhecimento da verdade.
Esse conhecimento significa: entre outra coisa; libertação e prosperidade: “Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.” (1 Co 1:5)Viver a palavra em toda sua excelência e plenitude tem o poder de nos lavar de todas as imundícias espirituais e carnais. Por que, por essa palavra também somos sarados: “De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá.” (Ez 18.22) Para o obreiro que tem visão espiritual, sabedor que todos os dias são dias de batalha, atuar na defesa do evangelho para ele é como beber água, comer, dormir; disso depende sua própria vida. Ele sabe que se defender; significa estar sendo atacado.
Sabe que o combate nem sempre se trava no campo de batalha. Sabe que algumas vezes, se luta também na retaguarda. Sabe que nem sempre se usam as armas convencionais.
Conhece que as calúnias, traições e afrontas também fazem parte do arsenal bélico usado pelo nosso adversário. O apóstolo Paulo, sofreu esse tipo de ataque: “Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;...” (At 24)
Por isso, é necessário ter certeza absoluta e firme convicção quanto a causa pela qual se está lutando.
Estar no campo de batalha, gera desconforto, privações, sofrimentos e experiências desagradáveis. Tudo isso só será superado se acreditarmos na causa pela qual estamos lutando. se por ela decidimos dar nossa própria vida.
Neste caso, ainda uma vez recorremos ao apóstolo Paulo; para confirmação da nossa fé: “... por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.” (2Tm 1:12)
Para se crer inabalavelmente na palavra de Deus; que nos leva a ter fé; é necessário ter visão espiritual. Somente com os olhos da fé, podemos enxergar o que não pode ser visto com nossos olhos carnais. Mas não basta apenas ter visão ou revelação espiritual. Entre os anos de 740/710 AC, um homem de Deus; o Profeta Miquéias recebeu e nos revelou uma das mais lindas promessas feita por Deus a humanidade: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2)
De tudo o que aprendemos até agora, e com toda importância que possa ter e significar em nossa vida espiritual; valor ou proveito algum terá se o Senhor Deus não receber de nossa parte como oferta (aproximação) de sacrifício e renúncia.
O valor do obreiro aprovado, está em desistir de algo que o agrada ou convém; voluntariamente. Renegar, rejeitar o que está em nós ou no mundo, por amor a Cristo. Dispor-se a desistir de sonhos, projetos, renegar costumes, vontades, tradições. Rejeitar o cômodo, o certo, o vantajoso.
Recomeçar fundamentado naquilo que não se vê; mas se crê. Seguindo os passos do Mestre quando Ele diz: “E, chamando a si a multidão, com os seu discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.” (Mc 8:34)O obreiro aprovado é ético.O significado de ética: Ética é o estudo da moralidade. Consiste da analise da natureza da vida humana, como os padrões do "certo" e "errado”, pelos quais a conduta possa ser guiada. A palavra Ética é originada do grego ethos: modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no plural mores) costumes; de onde se derivou a palavra moral. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo. que deva ter Tranqüilidade,Sensibilidade,Equilíbrio,Que nós obreiros a cima de tudo sejamos cheio de toda a plenitude de Deus e que tenhamos em nossa vida humildade para fazer a obra de Deus todos os dias de nossa vida. Para ganharmos muitas almas par o reino de Deus (1 Co 1: 10; Ef 3: 20). Assim Cristo vai habitar em nosso viver, agir e sentir. Quando os homens chegaram para João Batista e falaram que Jesus estava batizando no Jordão esses homens esperavam que João ficasse bravo. Mas João Batista nos ensinou uma grande lição. “Importa que ele cresça e eu diminua mais e mais” (Jo 3:30). Todos os obreiros sejam unidos na obra de deus (Ef 4:11).Deus deu um cargo conforme a capacidade de cada um, para fazer a obra de Deus.