BUSCAPÉ

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


             O comovente chamado de Deus em Isaías 62 tem plena aplicação hoje para a igreja.
Por amor de Sião

De alguma maneira, a mensagem de Isaías 62 esteve presente em nossos corações nestes últimos trinta anos. Há uma graça, uma revelação nesta palavra, que cativou os nossos corações de tal maneira que nunca deixou de ser uma fonte de inspiração para a batalha, o caminhar e o serviço na obra do Senhor.
Os quebrantados convertidos em restauradores
A modo de introdução veremos algumas coisas de Isaías 61:1-3. A mesma passagem que leu o nosso Senhor Jesus Cristo, conforme ficou registrado em Lucas 4:16-21: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me a pregar boas novas aos abatidos, a restaurar os quebrantados de coração, a publicar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos; a proclamar o ano da boa vontade do Senhor ... a consolar a todos os tristes, a ordenar que aos afligidos de Sião lhes dê glória em lugar de cinza, óleo de gozo em lugar de luto, manto de alegria em lugar de espírito angustiado; e serão chamadas árvores de justiça, plantação do Senhor, para a sua glória".
Amados irmãos, nós somos estes afligidos, tristes, quebrantados e abatidos, de quem o Senhor teve misericórdia. Fomos favorecidos, curados e feitos livres da nossa angústia e abatimento. O nosso primeiro desejo era que o Senhor curasse estes quebrantados de coração; possivelmente o buscamos por causa da nossa dor, conflito ou situações difíceis da vida. Mas o Senhor tinha muito mais para nos dar. Não só queria nos perdoar e nos curar: ele nos buscou para que servíssemos ao propósito do Seu coração.
Com estes homens e mulheres quebrantados, o Senhor se propõe reedificar ruínas antigas, restaurar cidades arruinadas e remover escombros de muitas gerações (V. 4). O que significa isto? Significa que no passado foi mal edificado; portanto, o edifício foi derrubado e agora terá que remover muitos escombros. Amados irmãos, o Senhor tem um propósito conosco. Ele sempre quis ter um povo que glorifique o seu nome.
Mais adiante, neste mesmo capítulo, lemos: "E vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, ministros do nosso Deus sereis chamados… e com a sua glória sereis sublimes" (V. 6). Ele necessita sacerdotes que intercedam, que busquem intimidade com ele, e promete-lhes que com a Sua glória serão sublimes. A idéia do sublime é o máximo, quer dizer, Deus deseja levar os seus servos à máxima expressão possível de suas capacidades de serviço e de vida. Reconhecemos nossa dificuldade natural para compreender o que se refere à glória. Mas, amados, o próprio Senhor é a nossa glória! E ele chama e utiliza a aqueles que se alegram com a sua glória (Is. 13:3; 60:19).
Nos dias do profeta Jeremias são registradas as palavras mais dramáticas de Deus, a reivindicação sobre o seu povo: "Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos; desolai-vos em grande maneira, porque dois males tem feito o meu povo, a mim me deixaram ...o meu povo tem trocado a sua glória pelo que não tem proveito" (Jer. 2:11-13). "Trocar" significa "mudar, substituir". Isto fizeram os israelitas, e foram atrás do que não tem proveito. Como conseqüência, veio grande ruína sobre o povo de Deus.
Eles tinham uma chamada, o de ser um reino de sacerdotes e pessoas santas. Mas não cumpriram o seu papel; portanto o reino foi tirado. Nós temos que nos preocupar com a igreja, preocupa-nos hoje o estado da igreja. Não somos judeus, somos gentios, somos os crentes, os cristãos desta geração.
Se nós olharmos para os planos de Deus e procurarmos onde está a glória de Deus com o seu povo, onde está o Seu prazer, o seu gozo e deleite com o seu povo, temos que ir necessariamente para o livro de Atos. Houve um dia que 120 irmãos reunidos conheceram o que era a glória de Deus. Ali se manifestou uma igreja gloriosa, uma igreja que chegou a ser temida e respeitada, não pelo poder político nem pela eloqüência dos seus representantes, mas pelo poder e a manifesta da presença de Deus entre eles. Porque Deus estava com eles, as portas das prisões se abriram, os doentes foram curados, as multidões eram evangelizadas, muitos obedeciam à fé, os crentes deixavam tudo por amor ao Senhor e o pecado era julgado severamente.
Mas como está a cristandade hoje? O que aconteceu? Qual é o papel que a nós nos corresponde cumprir hoje? A resposta é que Deus quer que nós, os que estávamos afligidos, angustiados e quebrantados, agora nos levantemos para reedificar ruínas antigas, para remover os escombros de muitas gerações, porque o Senhor não desistiu de ter um povo que agrade o seu coração. Ele quer ter um povo onde ele seja verdadeiramente glorificado, e ele deseja demonstrar às nações, a esta sociedade, o que ele quer e é capaz de fazer com o seu povo.
O que é a restauração da igreja, senão que o próprio Senhor esteja presente, presidindo tudo e ocupando realmente o primeiro lugar em nossos corações e na igreja e em todas as coisas? Irmãos, o Senhor é a nossa glória; ele tinha muito mais para nos dar do que jamais imaginamos.
Avancemos para Isaías 61:10: "Em grande maneira me regozijarei no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu com vestes de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como a noivo me ataviou, e como a noiva adornada com as suas jóias". Aqui se revela o propósito do Senhor: um noivo e uma noiva. Quem é o noivo? Nosso Senhor Jesus Cristo! A noiva somos nós. Como a noiva deve estar? Bem ataviada e adornada. O Noivo já está coroado de glória e de honra! Nós esperamos as bodas do Cordeiro, cuja noiva somos nós. Compreendemos isto, irmãos? Deus espera que não o tenhamos entendido só mentalmente. O Senhor quer cativar o nosso coração! Assim como um noivo cativa a sua noiva. Se a nossa relação com o Senhor não enche a medida do amor, semelhante ao de um noivo com a sua noiva estamos com muita deficiência.
Que o Senhor estenda a nossa medida de compreensão de Isaías 61.
Até o cumprimento do seu propósito
Vamos agora para Isaías 62: 1-12: "Por amor de Sião não calarei e por amor de Jerusalém não descansarei, até que…"
Esta palavra foi escrita por Isaías, mas não é a sua própria inspiração poética, mas a voz do próprio Deus. Diz: "Por amor de Sião não me calarei...". Motivado por Seu amor, não se cansa, não deixou de falar nem de trabalhar "até que…".
Esta expressão -"até que"- é muito importante para nós, pois significa que começou a fazer algo, que por sua vez está em desenvolvimento, com a esperança de concluí-lo. E aquilo tem haver com a nossa história espiritual. Tivemos um começo... Bendito começo! Conhecemos o Senhor Jesus! Conhecemos a salvação de Deus! Mas há um propósito no final desta carreira, um objetivo que ainda não se cumpriu. O Senhor permitiu muitas provações em nossas vidas particulares e na vida da igreja.
Certamente Deus está trabalhando, e continuará o seu trabalho até obter o seu objetivo: "Não descansarei até que saia como resplendor a tua justiça e a tua salvação se acenda como uma tocha". Apercebemos-nos que estas palavras ressonam fortemente? Há uma forte ênfase na linguagem, o qual revela um propósito firme no coração do Senhor. Na Bíblia, Sião é a habitação de Deus (Salmo 132:13-16). Nós não somos judeus, somos gentios, e nós não aproximamos como eles ao monte que se podia apalpar, quer dizer ao Sinai; nos aproximamos do monte de Sião, à cidade do Deus Vivo, à Jerusalém celestial; de tal maneira que Sião é a igreja e Jerusalém é a igreja (Hebreus 12:22).
Paulo, inspirado pelo Espírito Santo declara à igreja em Éfeso, "que os gentios são concidadãos dos santos, membros da família de Deus e que em Cristo Jesus estamos sendo edificados juntos como morada de Deus no espírito" (Efésios 2:19-22). Desta maneira, vamos vendo como o Senhor nos abre o entendimento para que compreendamos as Escrituras. Isaías 62 concorda com Efésios 2 e 3 e 4, com Hebreus 12, e com Apocalipse 21:3 e 10. Isaías é a profecia, Efésios é o desenvolvimento, o "até que", e Apocalipse é o cumprimento, a consumação.
Para nós, em sentido espiritual, neotestamentário, Sião e Jerusalém representam a igreja. Recordemos que o nosso Senhor chorou sobre Jerusalém nos dias da sua visitação: "…que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis juntar a teus filhos… e não quiseste!". Hoje o Senhor vem a nós... Haverá um pranto em seu coração? Recordem que somos Jerusalém. Quantos hoje estarão resistindo ou menosprezando a sua palavra? É bom perguntarmo-nos: "Quanto entesouramos daquilo que o Senhor nos falou? Estaremos também entre aqueles que resistem a palavra que ele envia por meio dos seus profetas?". No entanto, seja como for, o Senhor não vai se calar, nem vai descansar… até que… obtenha o cumprimento do seu propósito. Até que a sua justiça saia como um resplendor.
Cristo é o resplendor
A palavra 'resplendor', nos dá idéia de que? Uma luz? Um relâmpago? Recordemos a passagem do monte da transfiguração "…e resplandeceu o seu rosto como o sol" (Mt. 17:2), e a visão de João em Patmos "…e o seu rosto era como o sol quando resplandece em sua força" (Ap. 1:16). Isto nos fala que o resplendor é Cristo, Cristo formado em nós!
E aqui lembramos o "até que". A mesma expressão usada por Isaías, diz Paulo em Gálatas 4:19: "meus filhinhos, por quem torno a sofrer dores de parto, até que Cristo seja formado em vós". Há algo que ainda não se cumpriu, há um resplendor que deve emergir da igreja, e o céu está trabalhando para que isso ocorra. Também se espera que a sua salvação se acenda como uma tocha, e isto nos fala de corações apagados ou acesos. Irmão, você sabe perfeitamente bem se o seu coração está aceso ou apagado. O seu propósito é ter-nos bem acesos. "Não apagueis o Espírito" (1ª Tes. 5:19), diz o Senhor.
O deleite do Senhor
Sigamos, porque a palavra é muito rica. Os versículos 4 e 5 nos levam novamente à figura do marido e da esposa, do noivo e da noiva: "Nunca mas te chamarão Desamparada nem Desolada, mas será chamada Hefzi-bá, (quer dizer "Meu deleite está nela") e Beula (quer dizer, Desposada)". Que precioso nome! Como Deus muda o nosso nome! Assim como nós em outro tempo fomos afligidos e quebrantados, o Senhor nos mudou em redimidos, em ministros e sacerdotes, com manto de alegria e óleo de gozo, alegres com o Senhor!
Meu deleite esta nela. Olhe o sonho que está no coração do Senhor! Ele quer encontrar um deleite, regozijar-se, com alegria, com gozo, com o seu povo, com a sua amada, com a sua noiva, a sua esposa! E a sua terra, Beula, quer dizer, Desposada, "porque o amor do Senhor estará em ti". OH, meu irmão, quão preciosa é a igreja no coração do Senhor! Muitas vezes nos entristecemos quando vemos que não somos aquilo que está no coração do Senhor, mas o Senhor não vai calar nem descansar até que obtenha aquilo que está em Seu coração em relação à igreja, e esse é o encargo que quer nos transmitir nestes dias.
"E como a alegria do esposo com a esposa, assim se alegrará contigo o teu Deus". Irmão, Deus quer encontrar contentamento. Muitas vezes a nossa visão é muito estreita e unilateral. Dizemos: "Estou contente no Senhor", muitas vezes procuramos a nossa alegria; nós queremos estar contentes e não nos apercebemos que seguimos sendo "nós" o centro da atenção. Nós queremos estar bem, mas o Senhor quer ainda mais. Ele quer estar contente! O Senhor deve ser agradado, como a relação entre um noivo e uma noiva, como um marido com a sua esposa. Que intimidade! Que alegria! Que regozijo!
O Senhor nos enamora; ele não se conforma em ser o Salvador, embora o louvaremos pela eternidade por causa das suas feridas que nos deram a vida. As suas chagas nos falam de amor, porque Cristo amou a igreja e se entregou a si mesmo por ela. Aqui, "ela" somos eu e você. Não alcançamos a compreensão da grandeza do seu amor! Ele não se conforma tendo todo o poder e o domínio sobre todas as coisas. Ele deseja algo mais que ter simples criaturas e servos a quem governar. Ele deseja nos enamorar, pois o seu deleite é com a sua Amada! O seu deleite é com os seus íntimos.
Amados irmãos, nestes trinta anos vimos cair as lideranças piramidais. Porque o Senhor não quer um homem carnal, um líder, um mandão, um indiscutível, que tudo determina, que tudo decide. Tal coisa está muito longe do propósito do Senhor. O Senhor neste tempo está levantando ministérios corporativos. Aleluia! Nós gostamos de ver aparecer 4, 5, 6, ou 10 servos, servindo cada qual com a sua medida de graça. Poderíamos pensar que este ou aquele é o principal; mas não, porque o único que está em primeiro lugar é o próprio Senhor Jesus Cristo, e ele esta sentado à mão direita de Deus Pai nas alturas. Bendito seja o nome do Senhor! Que o Amado ocupe o lugar que lhe corresponde! Adoramos-lhe, Senhor Jesus!
Os guardas
Olhe o que diz o verso 6: "Sobre os teus muros, Oh Jerusalém, pus guardas, todo o dia e toda a noite, não calarão jamais… os que vos fazeis lembrar do Senhor não descansem nem lhe deis trégua, até que restabeleça a Jerusalém e a ponhas por louvor na terra". Quem são os guardas? Ajudem-me a identificá-los. Quanto tempo você está na igreja? Quantas coisas vivemos juntos! Quantas ficaram para trás! Os guardas não ficam para trás. Há irmãos que depois de um tempo desaparecem. Eles não são guardas. Alguns deles falavam lindamente, as suas pregações faziam chorar. Mas já não estão. Um guarda não pode ir-se, Deus os pôs, e ninguém pode removê-los!
"Sobre os seus muros, Oh Jerusalém, pus guardas…". Eles não podem ir-se, o seu trabalho não cessa, e não calam, pois não podem calar. Conhecem a sua voz? É possível que não a conheçam, pois para conhecê-la deve ser um deles. Muitas vezes os gemidos destes guardas não são audíveis. Eles não são os que disputam o protagonismo no meio das assembléias, nem brigam pela liderança, eles não impõem a sua posição, estes são homens que clamam: "…os que vos lembrais do Senhor, não repousem, nem lhe dêem trégua, até que…".
Estes servos caminham como feridos, são guardas sobre os muros, são como sentinelas; a sua posição costuma ser muito incômoda, velam enquanto outros descansam. Tal é a tarefa dos guardas. Eles estão sentindo o que Deus sente, estão chorando pelo que Deus chora e alegrando-se pelo que Deus se alegra. E a obra se sustenta, não porque haja homens muito eruditos nem muitos sábios em si mesmos, mas porque há "guardas nos muros" clamando até que o Senhor obtenha o que lhe agrada.
É o Senhor quem não cala, não dá trégua, nem descansa, "até que restabeleça a Jerusalém e a ponha por louvor na terra". Ainda que o inferno inteiro se levantasse em oposição, o Senhor cumprirá o seu propósito, embora se levantem homens vaidosos e doutrinas muito estranhas, o Senhor prevalecerá. O nosso Deus é Deus de propósitos firmes. Ele diz: "…não calarei…" e os seus guardas não calarão jamais. Deus diz: "…não descansarei até que…", e os seus guardas não repousam nem lhe dão trégua. Esta palavra nos consola: o que está hoje no coração de Deus nos céus, está também hoje em muitos corações aqui na terra!
Um chamado aos jovens
Por essa razão falamos com os jovens: Tanta luxúria que o mundo lhes oferece, tanto engano que nos rodeia! Parece que a alegria está nesse mundo corrupto que esta lá fora, mas tudo aquilo não é mais que podridão que cheira mal! O Senhor quer cativar o seu coração para o que tem sentido de verdade. Para isto você foi gerado, para isto você nasceu nesta terra, para levar a arca do Senhor, para levar o testemunho do Senhor até os confins da terra.
Deus está levantando estes homens e mulheres. Somos testemunhas de que uma nova e vigorosa geração se levanta nestes dias, jovens que amam as Sagradas Escrituras. O Senhor Jesus veio para ser o Amor dos seus amores e o Cantar dos seus cantares. Por que eles permanecem? Porque o Senhor, "dentro deles", não por sua própria força, não permite que se desviem para a direita nem para a esquerda.
Por que os guardas não descansam e não dão trégua? Porque ainda há um caminho para varrer, há um meio-fio para aplainar, há pedras para tirar (62:10).
Ele terá a igreja que quer
Irmãos, em Apocalipse 21, no final do livro, quando a história terrena já se encerrar, encontramo-nos com a Desposada, com a esposa do Cordeiro, a Jerusalém celestial. Nós somos aquela cidade. Hoje estamos sendo edificados para morada de Deus no Espírito. Que Cristo siga sendo formado em cada um de nós, até que todos cheguemos à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef. 4: 13). Essa obra maravilhosa e paciente do nosso bendito Deus tem o seu glorioso desfecho naquela cidade cujo fulgor é semelhante ao de uma pedra preciosíssima (Ap. 21:11).
Há uma parte desta restauração que deve realizar-se em nosso tempo. Outros servos restauraram em seu próprio tempo; hoje é o nosso dia. Talvez venha depois outra geração, talvez não… Poderíamos ser a última; mas, se não tivermos o privilégio de ser, jovens queridos, vocês terão que tomar este testemunho. O Senhor chama vocês, para que clamem, até que vejam uma igreja gloriosa na qual o Senhor terá o seu deleite. Terá que seguir varrendo o caminho, e seguir tirando as pedras que entorpecem o povo do Senhor. Terá que seguir levantando a bandeira aos povos.
A restauração é a obra de Deus. Ele obterá a igreja que quer. Amado irmão, assim se cumprirá a sua promessa: "...a glória da última casa será maior que a primeira" (Ageu 2:9). Se admiramos a igreja em Jerusalém, enchemo-nos de esperança: o que o Senhor obterá será ainda melhor que a expressão da igreja dos primeiros dias. Não tenhamos sonhos pequenos, sonhemos com essa igreja.
"Eis aqui vem o teu Salvador, eis aqui a sua recompensa com ele". Tenhamos muito claro que a recompensa não é "outra coisa", não é o paraíso, nem o céu, nem as mansões celestiais. A nossa recompensa é o próprio Amado... Ele próprio é a nossa recompensa... Só queremos a ele.
Que siga falando com cada coração. Que, embora vejamos as coisas muito fracas em nossa realidade local, o Senhor nos permita ver as coisas como ele as vê. Isto é o que ele diz: "...e lhes chamarão Povo Santo, Redimidos do Senhor e lhe chamarão Cidade Desejada, não desamparada". Glórias ao nome do Senhor!

Nenhum comentário:

Postar um comentário