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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

OS CINCO DONS MINISTERIAIS



OS 5 DONS MINISTERIAIS
O que é , e o que não é Ministério Evangélico

Leitura bíblica: Ef. 4:11-14


I - Introdução
II - O que é e o que não é Ministério Evangélico
III - Apóstolo
IV - Profeta
V - Evangelista
VI- Pastor
VII - Doutor
VIII- Diáconos pertencem ao mínistério?
IX- A denominação dos obreiros à luz da Palavra de Deus
X - O valor autêntico do obreiro
XI - As melhores e a mais valiosas credenciais segundo a Bíblia são...


I - INTRODUÇÃO
A necessidade dos ministérios.
Enquanto o Novo Testamento estava em processo de formação, em certos lugares e tempos, Deus concedeu manifestações especiais do Espírito Santo para ajudar as Igrejas a orientarem-se na verdade.
Era isto necessário porque os apóstolos eram poucos, as Igrejas distantes umas das outras, os meios de comunicação e transportes vagarosos; sem estradas de ferro, nem telégrafos e sem rádio as idéias se propagavam nos passos das pessoas.
As igrejas em toda as partes infestadas de falsos mestres a afirmarem toda espécie de coisas a respeito de Cristo, não tendo e registro escrito dos verdadeiros fatos.
Como os irmãos sabem, a Bíblia era em forma de rolo e estes eram poucos.
Dai, a necessidade da formação dos ministérios nas Igrejas.

Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, para que não sejamos meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. ( Ef. 4.11e14 )

Vamos citar aqui quatro pontos sobre o que não é ministério evangélico:
1-Não é profissão.

Médico, advogado, engenheiro e outros profissionais exercem suas atividades mesmo sem ser vocacionados. Mas, no autêntico ministério evangélico é desastroso se o obreiro não for vocacionado.
Infelizmente existem obreiros que se desabafam, dizendo: "Até hoje eu não sei o que Deus quer comigo".
Isto é errado, pois dificilmente acredita-se, que tal obreiro tenha sido chamado; porque quando Deus chama, Ele mesmo determina o trabalho que seu servo irá realizar.
Exemplos: Jonas sendo enviado à Ninive (Jn 3:1 e 2); Jesus enviando seus discípulos (Lc. 21:15; Mt. 610; Mt. 10:19 e 20); e Deus enviando Moisés (Êx. 4:15 e 16).
Todos estes foram enviados já sabendo o que fazer!
O obreiro precisa saber que: O que faz um obreiro ser obreiro é a sua chamada divina recebida de Deus, e não seu estudo, sua preparação, sua cultura ou seu prestigio.
Um obreiro deve preparar-se por ser obreiro, e não para ser obreiro!
2- Ministério não é emprego.
O ministério é dom de Deus; ministro significa "servo" e "servidor" que Deus deu a Igreja (Ef. 4:11).
Ministério é um cargo que o obreiro exerce de livre e espontânea vontade, impulsionado pela virtude do Espírito Santo nele existente, sem interesse financeiro (At. 1:8; 1 Co. 9:16 e 17).
Em 1 Co. 9:16 e 17 diz:- "Porque se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciá-lo! E por isso se o faço de boa mente, terei prêmio, mas se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada".
3- O ministério não é hereditário, nem transferível.
Se um pai nota que seu filho tem vocação para o ministério, deve ter a necessária prudência de esperar até que outros obreiros vejam a mesma coisa.

4- Não é um passa tempo para distração de desocupados.
Deus sempre chama para o ministério, gente que trabalha. Ociosos só fazem atrapalhar a obra.


Exemplos de algumas chamadas de Deus a seus servos:
a) Deus chamou a Davi quando trabalhava com ovelhas (1Sm. 16:10-13).
b) Saul, quando cumpria uma ordem de seu pai sobre umas jumentas extraviadas
(leia o título de 1Sm. 9)
c) Gideão, quando malhava o trigo (.Jz. 6:11-16)
d) Eliseu, quando arava o campo (1 Rs. 19:19-21).
e) Mateus, quando trabalhava na coletoria (Mt. 9:9)
f) Moisés, quando trabalhava no deserto (Êx. 3:1).
g) Os primeiros apóstolos, quando pescavam e consertavam redes (Mt. 4:18 22).

O escritor de Ef 4:11-13 esclarece a necessidade e a utilidade dos dons ministeriais querendo o aperfeiçoamento dos santos; para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos a unidade da fé e ao conhecimento do filho de Deus, a varão perfeito, a medida da estatura completa de Cristo (Ef. 4:12 e 13).
No verso 14 diz:
- "Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulentamente".
III - APÓSTOLO (o primeiro dos cinco ministérios).
Significa embaixador, mensageiro ou enviado, que representa a pessoa que o enviou.
A obra do apóstolo é colocar o fundamento da doutrina nos estabelecimento do trabalho do Senhor (1 Co. 3:10 e 11; Ef. 2:20-22).
Cristo é o verdadeiro modelo do apostolado, fiel e dedicado, pois ao ser enviado da parte do pai, nada fez segundo a sua própria vontade (Leia-se Jo. 4:34; 5:30; 6:38).
Cristo portanto é o modelo em tudo no ministério. Ele é o apóstolo de Deus; Na Igreja Ele é a cabeça; Como enviado, trouxe recado direto sem introduzir qualquer alteração, tudo segundo a vontade do Pai (Hb. 1:1; 5:1-8; 8:1-6).
O apóstolo tem uma chamada especial e bem assim, uma revelação toda especial do próprio Cristo (Gl. 1:11-1 6; 1 Co. 11:23).
Sempre surgem perguntas se ainda existem apóstolos em nossos dias. Não é fácil responder a essa pergunta; contudo, podemos dizer que existem; ainda que em ordem diferente dos doze que conviveram com Jesus: como no caso de Matias que foi escolhido por sorte e direção do Espírito Santo (At. 1:21-26).
Também como Paulo, que muito embora não tenha seguido a Jesus pessoalmente em Seu ministério terreno, todavia, teve com Ele um encontro especial (At. 9:5 e 6).
Portanto, a Paulo e a Barnabé foram dadas as destras do apostolado. Eles foram especialmente enviados aos gentios (Gl. 2:8-10).
E claro que não devemos esperar uma chamada hoje igual as que foram citadas; a chamada de Paulo é como um tipo de encontro dos filhos de Israel com o seu Messias (1 Co. 15:8-11).

Encontramos sinais do apostolado em muitos servos de Deus. A Bíblia nos mostra que além dos doze, muitos que se assinalaram como apóstolos, isto é, apresentaram as marcas entre os apóstolos, até mesmo mulheres (Rm. 16:7; At. 14:14; Gl1:19). Contudo, desejo deixar bem claro que esses últimos não eram apóstolos no sentido dos doze, mas atuavam como enviados ou embaixadores na obra de Cristo (At. 15:22; 2Co. 8:22:24).

Ninguém poderá arrogar-se possuidor de um título de apóstolo (enviado de Deus).

A verdade é que muitos, infelizmente, chegaram a dizer serem apóstolos, mas depois de provados foram achados mentirosos (II Co. 11:13-15; Ap. 2:2).
Verificamos através da história que muitos homens de Deus exerceram o verdadeiro ministério apostólico. Embora, não haja esse titulo, ainda existe hoje nas igrejas esse importante ministério.



IV-PROFETA
Esse significa: Porta-voz de Deus. É aquele que movido pelo Espírito Santo, transmite mensagens da parte do Senhor.
Há realmente muita confusão a respeito do dom de profecia e o ministério profético; muitos acham que o ministério de profecia é o mesmo ministério de pregação, porém, entre eles há uma grande diferença.
É certo que um pregador pode profetizar durante sua pregação, mas a pregação é diferente de uma mensagem profética.

O pregador fala a mensagem iluminada, segundo a graça de Deus, de acordo com Sua palavra e "ninguém pode resistir" (At. 4:13; 6:9 e 10).
A profecia, porém, é uma mensagem inspirada da parte de Deus; O profeta fica constrangido sob a mensagem, controlado pelo Espírito Santo (1 Co. 14:6, 31-33).
O ministério profético no Novo Testamento é inteiramente diferente do ministério dos profetas do Velho Testamento.
Porque no Velho testamento a mensagem vinha a eles como está escrito: "Veio a mim a palavra do Senhor" (Jr.2:1).
Enquanto que nos profetas do Novo Testamento, a palavra ou a mensagem são anunciadas inspiradamente pelo poder do Espírito Santo (1 Co. 14:3, 6, 26).

Os profetas, tanto do Antigo como do Novo Testamento não são infalíveis visto estarem sujeito a serem julgados pela Palavra de Deus (1 Co. 14:29; 1 Ts. 5:20,21; Jr. 23:28-30).

O ministério profético foi como um esteio na Igreja cristã primitiva (Ef. 2:20).
Contudo os dons proféticos não foram reconhecidos como regra guiadora para orientar ou dirigir a igreja ou ao seu pastor (At. 21:10-14; Dt. 13:1-5). Quem guiava era a palavra de Deus, a única regra para orientar e guiar a igreja (At. 6:1-4).
Infelizmente, muitos não sabem guiar-se pela palavra de Deus, e por essa razão aparecem tantos absurdos doutrinários. Toda e qualquer revelação ou profeta devem ser submetida à prova junto ao ministério da Palavra de Deus (1Co. 14:29-31).
Existem três fontes das quais podem surgir as mensagens proféticas:

1-A fonte divina (Jr. 23:28 e 29)
2-Fonte humana; mensagem do coração do próprio profeta (Jr. 23:1 6).

3-A fonte demoníaca; mensagem que vem através de um demônio ou de um crente desobediente (1Tm. 4:1-3).

Daí, pode surgir muita perturbação, dada a maioria dos crentes mais simples acreditarem mais no profeta do que no pastor, ou no dirigente da igreja.
Na edificação da igreja há necessidade dos dons proféticos, pois eles são como andaimes" na construção. Mas esses "andaimes", devem estar bem firmados pelas armas e pregos da doutrina dos mestres da congregação (Ec. 12:11).
Portanto, não devemos consultar profetas como se fazia no tempo do Velho Testamento, porquanto a lei e os profetas duraram até João Batista (Lc. 16:16).
O caminho seguro é orar a Deus e Ele revelará o que for necessário.
A lei e os profetas duraram até João, significando que até então o povo era guiado pela lei e pelos profetas (conferir na resposta de Abraão ao rico da parábola do rico e Lázaro - Lc. 16:29).


V- EVANGELISTA
Mensageiro de boas novas, O evangelista desempenha a obra de um missionário, levando o Evangelho a lugares onde ainda é lugar desconhecido. Ninguém portanto, pode consagrar evangelistas, pois esse é também um dom ministerial sob a direção do Senhor (Ef. 4:11).

Naturalmente, separando-se evangelistas para o ministério, mas é o Senhor quem concede o dom de Sua graça a cada um para o ministério que for útil (1 Co. 12:7; Rm. 12:5-8).

Paulo falando ao evangelista Timóteo, disse: "Faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" (II Tm. 4:5).
Qual será então a obra de um evangelista?
Segundo a palavra de Deus é:

a) Despertar o ânimo ou acordar as almas dormentes, através da mensagem da fé (At. 8:6-8).

b) Fazer a obra de pioneiro em campos virgens, colocando o marco da fé cristã, promover o trabalho de avivamento espiritual nas igrejas a convite do pastor local;
Filipe em suas viagens missionárias, evangelizou todas as cidades até chegar a Cesaréia, em todas as cidades deixou a semente plantada (At. 8:39-40).
Portanto, a credencial mais bonita de um evangelista é a operação da graça, na conversão das almas como fruto da sua pregação (At. 8:4-8, 32-38).
Filipe deu prova de um bom evangelista e seu ministério; estava sob o controle divino (At. 8:39 e 40).
Depois de um grande avivamento e despertamento partiu e deixou a cidade de Sarnaria e seguiu a direção que o Senhor lhe rnostrou; Creio que para o deserto (At. 8:26).

Acredita-se que nunca mais voltou ali a não ser em visita.
É lamentável dizer que muitos evangelistas abrem as portas a pregação e eles mesmos as fecham, dificultando o trabalho para outros que venham depois deles.
Infelizmente há uma grande "onda de evangelistas" que tem sido consagrados ou fabricados pelos homens em nossos dias, dos quais podemos dizer sem medo de errar) são perturbadores do ministério,mas é o Senhor que concede o dom de Sus graça a cada um para o ministério em que for útil ( I Co.12.7; Rm.12.5-8 ), quantos sofrimentos tem causado esses obreiros na seara do Senhor.
Somente no dia de Cristo é que tudo será revelado (Mt. 7:22; Fl. 1:5, 17; 3:2;
II Co. 5:10).

VI - PASTOR
Homem que apascenta as ovelhas
O ministério pastoral é o mais conhecido e o mais necessário entre todos os ministérios. Nosso Senhor Jesus Cristo é o perfeito exemplo, pois Ele disse: "Eu sou o bom pastor" e acrescentou: "O bom pastor dá as sua vida pelas ovelhas" (Jo. 10:11 e 14). No SI. 23 encontramos o verdadeiro modelo para o ministério pastoral, cujas qualidades são:

1 - Apascentador, isto é, levar as ovelhas aos pastos verdejantes e saudáveis (SI. 23:2; 1 Pe. 5:2; Jr. 3:1 5).
2 - Suavizador, isto é, levar as ovelhas ao refrigério espiritual e refrescar, aplicando o bálsamo divino;

Infelizmente, muitos ministram soda cáustica ao invés de aplicar o bálsamo da doutrina bíblica. Nesse sentido Paulo disse: "Não espancador" (1 Tm. 3:3; Ez. 34:21; Jr. 23:1 e 2).

3 - Disciplinador, isto é, cortar a lã sem ferir as ovelhas; Quando as ovelhas não são tosqueadas, sentem-se mal, ficam com demasiada lá e feias.
Neste estado ficam geralmente enfastiadas, não vão aos cultos, perdem o desejo de contribuir e tornam-se queixosas (II Co. 8:9; Jd. 16).

No Velho Testamento era considerado pastor o guia espiritual do povo: Tanto podia ser um profeta como Samuel, um rei como Davi ou um sacerdote como Josué (Jr. 23; Zc. 3).

As igrejas primitivas tiveram em suas congregações presbíteros, que juntamente com os apóstolos e pastores, os quais foram designados para pastorearem, isto é, cuidarem do rebanho;

Alguns funcionaram como pastores, segundo a chamada direta do Senhor (At. 20:1 7-28). Na palavra de Deus, encontramos pastores e presbíteros muito entrelaçados na apascentarão, assim Pedro testifica (1 Pe 5:1-4).

Só há uma diferença; e que o pastor além de responsável pelo rebanho é o anjo da igreja, colocado pelo Senhor, onde deve permanecer fiel, para não perder a linha espiritual de seu ministério (Ap. 2:1 ; Hb. 13:7-17; Ef. 4:11).
Já os presbíteros eram eleitos ou designados pelos pastores ou pelos apóstolos (At. 14:23; Tt. 1:5-8).
A Palavra de Deus nos fala de presbíteros com honra dobrada; eram os que presidiam uma comunidade; esses eram naturalmente considerados pastores juntamente no ministério (1 Tm. 5:1 7-29 ). Deve e precisa ser muito respeitado, com a mesma honra que se dá a um pastor.
O pastor está velando por uma obra que não é sua, da qual, um dia dará contas ao legítimo dono (1 Pe. 5:3 e 4; Hb. 13:17).


O pastor tem que ser:

a) Bom crente e andar com verdadeiro exemplo de sinceridade ( Tt. 1: 5-8 ).
b) Ser bom esposo ( 1 Pe. 3:7; 1 Is. 3:2-4 ).
c) Ser bom pai (1 Tm. 3:5; Cl. 3:21).
d) Ser bom companheiro ( Fl. 2:3; 1 Jo. 3:1 8 ).
e) Ser bom cidadão, obediente às autoridades ( Rm 13:1-10 ).
f) Ser também um bom irmão (1 Is 3:2 )

Alguém escrevendo sobre o pastor disse:
1 - O pastor precisa ter a força de um boi;
2 - A tenacidade de um cão;
3 - A paciência de um asno;
4 - A indústria de um castor;
5 - A veracidade de um camaleão
6- A visão de uma águia;
7 - As melodias de um rouxinol;
8 - A pele de um rinoceronte;
9 - A disposição de um incurável:
10- A lealdade de um apóstolo;
11- A fé de um profeta;
12 - A ternura de um pastor de ovelhas;
13 - O fervor de um evangelista;
14 - A devoção de uma mãe.

As atividades do pastor englobam as funções de:
a) De pastor
b) De pregador
c) De administrador
d) De educador
e) De conselheiro.

Existem três coisas que elevam o pastor no desempenho das suas funções:
1- A experiência necessária
2- O conhecimento geral daquilo que ele desempenha
3- Maturidade: Ser longânimo; nunca precipitado em assuntos que envolvam o seu ministério.

VI - DOUTOR
Homem sábio ou mestre; pode ser chamado de homem que tem habilidade para o ensino.

O ministério de mestre é realmente muito valioso no ensino da Palavra de Deus, enquanto se conservar aos pés do Senhor Jesus, o divino Mestre.
Paulo disse: "Aquele que está entre vós, não pense em si mesmo mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um ( Rm. 12:3-7).

Todo o ministério é como um corpo, direta ou indiretamente estão ligados ao ensino. Quando o Senhor disse: "Ide porto do o mundo e pregai; disse também "ensinai" ( Mt 28:19 ).

Alguém que com esse extraordinário dom ministerial de ensinar, mas por causa da exaltação perder a graça e continuar a ensinar, o fará, porém, sem autoridade na Palavra, dando alimentação não substancial.
O ministério de ensino ou de mestre, funciona como ajudador na obra do Senhor, podendo por meio do ensino, edificar a obra do Senhor ( II Tm. 3:16 e 17; 1 Co. 3:6-10 ).
Quando Jesus censurava os escribas e fariseus, deu uma palavra de advertência aos seus discípulos, dizendo: "Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é Cristo" ( Mt 23.1 0 ).
Ninguém deve querer ou ambicionar o cargo de ser mestre (doutor); é bom que outros vejam e glorifiquem a Deus.


VIII- DIÁCONOS PERTENCEM AO MINISTÉRIO?
Não! Diácono é um outro tipo de ministério que é o de servir no cotidiano da igreja; servir mesas, ver a necessidade das viúvas e membros em geral.
Em 1 Tm. 3.13, Paulo diz: "Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus". Leia em At. 6:2-4 que eles são serventes na Igreja local, a "Casa de Deus". Muitos daqueles que começaram servindo como diáconos, face a dedicação, habilidade, idoneidade e amor demonstrados, galgaram posição de dignidade ministerial, vindo a se tornar valorosos ministros do Evangelho.
Entre eles, destaca-se Estevão, que teve a honra de ser o primeiro mártir entre os cristãos ( At. 6:8-10; 55:60 ).
Em At. 8 encontramos Felipe levando o Evangelho à Samaria e cheio do Espírito Santo, revolucionando todas as cidades e curando todo tipo de enfermidades entre o povo ( At. 8:6-8, 36-40 ).
Com isto, dando prova do que Paulo dizem Tm. 3:10, falando das qualidades do candidato ao diaconato, acrescentou: "Estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis”.
Segundo o que consta em At. 6:3 e 1 Tm. 3:8-13, teriam que ser homens honestos e que tivessem boa reputação, cheios do Espírito Santo e sabedoria, não de língua dobre, não cobiçosos de torpe ganância, etc. Portanto o diaconato é um ministério à parte, com diferentes funções.

Porque se permite diáconos nas reuniões do ministério?

Por deliberação do ministério da igreja loca!, para que aprendam.
Em 1 Tm. 3:10 diz:

"Estes sejam primeiro provados e depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
Paulo cumprimentando os santos da igreja de Filipos se lembra dos bispos e dos diáconos, demonstrando assim a igreja, os dirigentes ( bispos ) e os diáconos (serventes ).

IX- A DENOMINAÇÃO DOS OBREIROS À LUZ DA PALAVRA DE DEUS
1- Pescadores de homens ( Mt. 4:19 )
2- Servos ( Mt. 23:11)
3- Ceifeiros ( Mt. 9:36-38 )
4- Apascentador (1 Pe. 5:1 e 2)
5-Diáconos (At. 6:1-6; I Tm. 3:8-1 3).
6-Presbíteros ( Tt. 1:5; I Pe.5:1-3)
7- Santos, servos, bispos e diáconos ( Fl. 1:1; At. 20:28 )
8- Ministros de Deus (1 Is. 3:2 )
9- Apóstolos e anciãos ( At. 15:23 )
10- Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores ( Ef. 4:11 ).


Estes são os que compõem o ministério legal da igreja em todo o mundo.
Os bispos de Fl 1:1 e At. 20:28, segundo a Bíblia Vida Nova Explicativa, são os supervisores.
Havia vários na igreja de Filipos. Em Fl 1:1 diz: Bispos". Seus atributos vem alistados em At. 20:28 e são os mesmos chamados de presbíteros e anciãos de At. 20:17, 28.

A maioria das igrejas evangélicas não concede esse cargo aos seus obreiros.
Bispo: (grego: superintendente) sinônimo de presbítero e ancião. É exibido em algumas igrejas evangélicas como superintendente.
Do mesmo modo, na igreja católica é pessoa de cargo superior ao padre, etc.

X- A DENOMINAÇÃO DOS OBREIROS E A HIERARQUIA
NAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS E OUTRAS IGREJAS
1 -Auxiliar de trabalhos
2 - Trabalhador
3 - Diáconos
4 - Presbíteros
5 - Evangelistas
6 - Pastores
7 - Missionários
Estes e as famílias junto a igreja formam uma potência na evangelização do mundo inteiro.

XI- O VALOR DO OBREIRO

O valor do obreiro não está no grau ou no cargo que ele ocupa na igreja e no desempenho daquilo que se sabe fazer e faz.
Somente isto é que caracteriza o valor do obreiro; Quantos por aí sabem fazer o serviço e não o fazem, estão sempre questionando uma maior posição na igreja e quando não as tem, ficam embirrados e até mesmo param de ir aos cultos de doutrina e escola dominical, param de contribuir e às vezes, tornam-se grandes murmuradores (Jd.16).
XII- AS MELHORES E A MAIS VALIOSAS CREDENCIAIS SEGUNDO A BÍBLIA SÃO...

1 - A chamada de Deus.

Em Jo. 15:16, Jesus disse: "Não me escolhestes vós a mim, mas Eu vos escolhi a vós, e vos nomeei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, Ele vo-lo conceda".
2 - Vocação.

Paulo, em 1 Co. 7:20 disse: "Cada um fique na vocação em que foi chamado".
Qualquer outra profissão ou serviço pode ser exercido sem vocação, mas na obra do Senhor tem que ter vocação.
3 - Habilidade ou capacidade.

Em Mt. 25:15, na parábola dos talentos, o Senhor deu a um cinco, a outro dois e a outro um e disse o Senhor: "Cada um, segundo a sua capacidade".
Quantos são precipitados! Querem a qualquer risco uma graduação de cargos.
Certa vez, um crente, auxiliar de trabalho na igreja em que congregava, chegou para mim e disse: "Ah, Pastor, eu estou saindo da Igreja onde congrego, pois eu estou escalado, mas não faço nada. Na última festa, o pastor da minha igreja consagrou vários diáconos e presbíteros e eu que já tenho dois anos de auxiliar não fui consagrado a nada. Assim não dá! O auxiliar não tem aquele "pique" que o diácono tem, por isso vou cair fora".
E assim acontece. A vocação desse é o "pique" que o diácono tem.
A Bíblia diz que os dons são distribuídos para o que for útil, segundo a capacidade de cada um. Veja Rm. 12:3-8; 1 Co. 12:7; Se assim é distribuído, nada tem a ver com "pique" de qualquer outro cargo na igreja!
Em Rm. 12:7 diz: "Se é ministério, seja ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Dedicação é o mesmo que consagração. Neste sentido Paulo diz: "Porque se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar... E por isso, se o faço de boa mente terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada", diáconos (At. 6:3; 1 Tm. 3:7-10 ).
É bom que tenhamos, consernente a tão grande cargo, muita seriedade e nada de vaidade para que evitemos de ouvir do rigoroso Senhor o que consta em Mt. 7:22 e 23.
Se há algum irmão que tem sentido que tem sido chamado para algum cargo na obra do Senhor, tenha paciência e espere no Senhor; na ocasião certa, será colocado exatamente na posição para a qual foi chamado. Em Is. 43:13 diz: "Operando Eu quem impedirá?".
4 - A paciência.

É uma virtude que faz suportar até mesmo os males com resignação.
Foi no Paraná que um irmão se aproximou do seu pastor interrogando-lhe:
-Pastor, que me falta para ser consagrado ao santo ministério? Eu dirijo bem os cultos e não sinto embaraço nenhum quando estou anunciando o Evangelho.
Que me falta ainda? Acho que tenho todos os dons necessário.
O pastor lhe disse:

- Falta somente um dom.

Qual? Perguntou o irmão ao pastor.

- Falta-te ainda o dom da paciência! “Sobretudo é bom ter paciência, como também a sua parenta: a humildade”.

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